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Careca: saiba como evitar a queda do seu cabelo

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Um dos maiores pesadelos masculinos, pelo menos para a maioria, é a possibilidade de ficar careca algum dia. Mas, de acordo com estudiosos sobre o assunto, não é só porque seu pai ou seu avô perderam os cabelos que você, necessariamente, vai ser o próximo careca da família.

Na verdade, conforme estudos recentes, muita coisa pode influenciar na perda dos cabelos. O estresse, o sedentarismo e até mesmo uma alimentação desregrada e pobre em proteínas podem colaborar para sua calvície, sabia?

Cigarro x hormônios da calvície

Alguns outros hábitos negativos, como o tabagismo, também podem deixar um homem careca. Um estudo recente, por exemplo, analisou amostras de tecido de 1241 voluntários do sexo masculino, dentre eles fumantes e não fumantes.

O que os pesquisadores perceberam foi que o hormônio DHT, ligado diretamente à calvície, apareceu em toses até 13% superiores entre os adeptos do cigarro.

Prevenção é fundamental

Tenso, não? Na lista abaixo você você vai ver que muitos outros fatores podem colorar com a queda de cabelo ou, simplesmente, prevenir que isso aconteça de forma tão acelerada.

Portanto, se você tem notado que o cabelos estão caindo e que as entradinhas no topo da testa estão ficando proeminentes, não perca tempo: leia essa lista a seguir e comece agora mesmo a mudar seu modo de vida.

Saiba como evitar ficar careca:

1. Coma carne
Embora vá contra tudo o que você já leu por aí sobre ser mais saudável, é o consumo frequente de carne vermelha que ajuda a prevenir a queda do cabelo. Mas, claro, é preciso uma dieta enriquecida de cereais, legumes e sementes ricos em ferro, zinco e cobre que garante melhores resultados.

Sem esses nutrientes, em conjunto com a proteína da carne, que dão aquele empurrãozinho para evitar que você fique careca.

2. Pare de fumar
As substâncias presentes do cigarro não só contaminam seu sistema respiratório, como também comprime seus vasos sanguíneo, prejudicando a circulação.

O resultado disso é que deixam de chegar ao couro cabeludo as quantidades necessárias de oxigênio e de nutrientes para fazer os fios crescerem. Se isso acontece, não demora muito para que o fio morra sem chance de ressuscitação.

3. Cuide de seus cabelos
Dormir de cabelo molhado, por exemplo, é um perigo para quem não quer ficar careca. Quando você dorme com os fios úmidos, fungos podem proliferar no couro cabeludo e enfraquecer os fios.

Se você não conseguir lavar os cabelos mais cedo, para que ele consiga secar sozinho, use o secador, mas com moderação. O uso excessivo desse equipamento pode acabar enfraquecendo e quebrando seus cabelos.

Esse efeito, aliás, vale também para penteados muito apertados, como os famosos choques samurai e os dreadlocks.

4. Cuide de sua saúde
Sabia que excesso de testosterona, o hormônio masculino, tende deixar você careca? Segundo especialistas, isso acontece porque a testosterona deixa os fios mais fracos.

Esse é um problema que pode ser tratado por um dermatologista, por meio de indicações de remédios a base de finasterida, por exemplo.

5. Não tenha medo da genética
Sim, a calvície é algo genético, mas o grau desse problema depende muito de quantos desses genes você herdou de seu avô ou de seu pai, por exemplo.

Além disso, um tratamento preventivo pode muito bem aliviar o peso dessa sua herança.

6. Proteja sempre a cabeça
A não ser que você esteja com os cabelos molhados (pelo mesmo motivo pelo qual você não deve dormir com os fios úmidos), bonés e chapéus são grandes aliados na hora de proteger o couro cabeludo do calor do sol e do fio.

Embora sejam fatores naturais, se você não cobre seus fios devidamente, as temperaturas extremas e os raios ultravioletas fragilizam a raiz dos cabelos.

E aí, gostou das dicas? Claro que se você já está careca não existe muita coisa a se fazer sobre o problema, a não ser um bom implante. Mas, claro, como acabamos de dizer, os bonés e chapéus podem ser de grande ajuda, já que disfarçam bem a calvície.


novembro 7th, 2017  
Tags: Careca, Carne vermelha, DHT, Estresse, Hormônio, o sedentarismo, Perda dos Cabelos, Proteínas, Testosterona



O que é Dihidrotestosterona (DHT)

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A dihidrotestosterona (DHT) é um metabólito biologicamente ativo do hormônio testosterona, formado principalmente na próstata, testículos, folículos capilares e glândulas adrenais.

A dihidrotestosterona (DHT) pertence à classe dos andrógenos, também chamados de hormônios androgênicos. Andrógenos são parte biológica das características sexuais masculinas, as estimulando, desenvolvendo e mantendo. Dihidrotestosterona (DHT) é três vezes mais potente que a testosterona, a qual é 5-10 vezes mais potente do que os andrógenos adrenais.

DHT é responsável já no útero pela formação das características específicas masculinas. A dihidrotestosterona (DHT) também é importante para as características geralmente atribuídas a homens, como voz grossa e pelos na face e corpo. Dihidrotestosterona (DHT) também desempenha papel crucial no desejo sexual e crescimento do tecido muscular (efeitos anabolizantes).

Dihidrotestosterona câncer de próstata, calvície e acne

A dihidrotestosterona é o principal fator que contribui para o padrão de calvície masculino. Diferente de homens com padrão de calvície masculino, mulheres com padrão de calvície feminino são caracterizadas pelo aumento da produção de testosterona, mas não de dihidrotestosterona.

Mulheres com elevados níveis de dihidrotestosterona podem desenvolver características masculinas, como voz grossa e pelos faciais. Dihidrotestosterona também desempenha papel na hiperplasia prostática benigna e câncer de próstata ao aumentar a glândula próstata. A dihidrotestosterona também participa no desenvolvimento da acne.

Tratamento

Os medicamentos pertencentes ao grupo conhecido como inibidores da 5?-reductase são usados no tratamento de problemas relacionados à dihidrotestosterona. Esse grupo inclui finasterida (comercializado com o nome de propecia para tratamento da calvície) e duasterida (comercializada com o nome de Avodart). A duasterida é 3 vezes mais potente que a finasterida para inibir o tipo II e 100 vezes mais potente para inibir o tipo I da enzima produtora de dihidrotestosterona. Duasterida não é aprovada pela FDA (órgão americano que regula medicamentos) para tratamento da calvície, mas sim para o aumento da próstata. Atualmente a suplementação com dihidrotestosterona não é usada no tratamento para deficiência de DHT/andrógeno.


novembro 4th, 2011  
Tags: 5?-reductase, acne, andrógenos, andrógenos adrenais, DHT, Dihidrotestosterona, Finasterida, Folículos Capilares, glândulas adrenais, Hormônio, próstata, sexuais masculinas, testículos, Testosterona



Calvície: medicina tem boas notícias para quem está em busca dos fios de cabelos perdidos

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A popular marchinha de Carnaval escrita em 1942 por Roberto Roberti e Arlindo Marques Jr. pregava que “é dos carecas que elas gostam mais”. Mesmo que a frase seja simpática, pouco adianta para amenizar o efeito da calvície na autoestima masculina. A verdade é que é difícil encontrar um homem que se contente ao ver seu patrimônio capilar rarear.

Muitos, para disfarçar as falhas no couro cabeludo, fazem verdadeiros malabarismos tentando redistribuir as madeixas remanescentes. E a notícia não é nada animadora: invariavelmente, metade dos homens ficará calvo entre a puberdade e os 50 anos. Destes, 10% se incomodam tanto com a característica que saem em busca de tratamentos e poções miraculosas. Alternativas não faltam. Vão desde:

– Comprimidos;
– Aplicações de laser;
– Loções;
– E transplante capilar.

O problema ataca também as mulheres. Elas têm o problema na mesma proporção, porém em menor intensidade do que se pode ver nos homens.

— Elas não chegam a ficar completamente carecas, apenas com menos cabelos .

A explicação é que a mulher é protegida por uma enzima do couro cabeludo chamada aromatase, que não permite que a testosterona disponível no organismo se transforme em dihidrotestosterona, hormônio que faz com que os folículos pilosos geneticamente propensos se debilitem à medida que passam mais tempo expostos a essa substância. Por consequência, os cabelos duram menos tempo e crescem cada vez mais fracos, até que a raiz morra.

— Os medicamentos preventivos atuam bloqueando a ação da dihidrotestosterona,permitindo que os cabelos durem mais .

Nem todo careca pode ser chamado de calvo. Calvície é a alopecia androgenética, que está ligada a fatores hereditários. Existem outras causas que também podem derrubar os fios temporariamente. Uma das mais comuns está ligada ao estresse.

— Quem passa por um estresse intenso e tem perda de cabelo, se não tiver o gene para a calvície, recupera todo os fios perdidos

Um dos medicamentos mais adotados por quem trata do problema é uma loção que provoca vasodilatação do couro cabeludo e melhora em 30% dos casos: o aporte sanguíneo na região, tornando mais efetivo o transporte de nutrientes. Há ainda opções com medicações orais, injeções na cabeça (intradermoterapia), uso de laser frio no couro cabeludo para estimular a circulação, xampu para oleosidade. Geralmente, espera-se que em dois anos surta algum efeito no tratamento.

Segundo especialistas, apesar de não haver métodos cem por cento eficazes de prevenção, quanto mais cedo se procura ajuda, mais chances têm de minimizar a evolução do quadro.

— A raiz que morreu não pode ser mais recuperada, exceto com transplante capilar. O tratamento é para toda a vida — alerta o presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia, Gustavo Pinto Corrêa.

Transplante é boa alternativa

Método existente há mais de sete décadas, a cirurgia de transplante capilar já foi alvo de desapontamentos ao longo dos anos pela aparência nada natural que conferia aos pacientes. De 10 anos para cá, aprimoramentos na técnica permitem copiar a natureza e reabastecer a careca de forma sutil, numa espécie de artesanato, onde os fios são aplicados um a um.

— Antigamente, faziam retalhos para implantar e ficava aquela aparência de cabeça de boneca ou plantação de cebola. Agora não há mais necessidade de levantar o couro cabeludo para aplicar o cabelo.

Dentre as cirurgias plásticas, essa é a mais artesanal e a mais distante da perfeição. Ela pode ser feita em ambos os sexos, mas não sem antes avaliar a progressão da calvície. É a segunda cirurgia plástica mais realizada no homem. A primeira é a lipoaspiração.


setembro 13th, 2011  
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Finasterida – Droga para calvície provoca disfunção sexual(impotência) prolongada

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A finasterida, droga mais usada contra a calvície, pode reduzir a libido e causar impotência mesmo após a suspensão do uso, segundo estudo da Universidade George Washington, nos EUA.

A pesquisa avaliou 71 homens entre 21 e 46 anos que se queixavam das reações. Segundo os autores do trabalho, publicado no “Journal of Sexual Medicine”, os efeitos colaterais persistiam por 40 meses após a interrupção do tratamento, em média.

Laboratório diz que metodologia usada é limitada

Foram observados impotência e perda da libido até seis anos após o uso, em um quinto dos pesquisados.

Para o endocrinologista Michael Irwig, um dos autores, os homens devem estar cientes do risco. “O estudo deve mudar a forma como médicos conversam com pacientes sobre a medicação.”

No Brasil, assim como nos EUA, a bula da finasterida menciona a diminuição da libido e a impotência como efeitos colaterais, mas afirma: “Esses efeitos desapareceram nos homens que descontinuaram a terapia e em muitos que mantiveram”.

A Merck Sharp & Dohme, que produz o remédio Propecia, à base de finasterida, contesta a metodologia do estudo.

A finasterida bloqueia a ação da enzima 5-alfa-redutase, que transforma o hormônio testosterona em DHT (dihidrotestosterona).

Em homens com folículos capilares mais sensíveis à ação da DHT, os fios de cabelo ficam mais finos e caem.

A dihidrotestosterona também atua na estimulação sexual. Ao inibir a produção desse hormônio, a droga pode interferir nessas funções.

Fonte: Folha


abril 6th, 2011  
Tags: Calvície, DHT, Dihidrotestosterona, diminuição, disfunção sexual, Droga, enzima 5-alfa-redutase, estimulação sexual, Finasterida, Homens, Hormônio, Impotência, libido



Tratamento pode retardar aparecimento da calvície

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No mundo, há cerca de dois bilhões de pessoas calvas, sendo que apenas 5% são mulheres. Só no Brasil, estima-se que existam cerca de 40 milhões de homens calvos. Quem sofre mais com a calvície são os homens jovens. Entre os que possuem tendência genética, 80% desenvolvem a calvície entre 24 e 26 anos de idade, 15% apresentam os sintomas aos 17 anos, e só 5% precisam lidar com o problema após os 30 anos.

A calvície, tecnicamente chamada de alopecia androgenética (ou androgênica), é caracterizada pela queda constante do cabelo, deixando a pessoa careca. Pode ser de causa genética (95% dos casos) ou hormonal e é progressiva. Já a queda temporária, diferente da calvície, pode ser causada por vários fatores, um deles é o estresse.

A calvície masculina não é uma doença. É o resultado da estimulação dos folículos pilosos por hormônios masculinos que começam a ser produzidos na adolescência. Sob a ação da enzima 5-alfa-redutase, a testosterona transforma-se em diidrotestosterona (DHT), hormônio responsável pelo afinamento dos cabelos e diminuição progressiva dos folículos, provocando o problema.

Muitas fórmulas milagrosas são testadas pelos carecas na tentativa de ficar livre do problema, mas esmagar comprimidos de anticoncepcionais e acrescentá-los ao xampu, não costuma fazer efeito. Para isso, já estão disponíveis no mercado medicamentos que fazem efeito a partir do terceiro mês de uso. O tratamento de comprimidos combinado com aplicações no couro cabeludo pode trazer bons resultados. Há ainda a opção do implante, que é feito com anestesia local e, após dois meses, os cabelos começam a crescer.


setembro 13th, 2010  
Tags: Alopecia Androgenética, Aparecimento, Brasil, Cabelo, calvas, Calvície, Estresse, Folículos Pilosos, Genética, Hormônio, Mulheres, Retardar, Tratamento



Queda capilar – Estresse em homens e mulheres aumenta a calvície

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Muitas pessoas que trabalham em profissões estressantes acabam sofrendo de calvície, e neste caso não importa o sexo da pessoa. Devido a tensão do dia a dia o corpo libera um hormônio chamado cortisol. Ele é capaz de reduzir a velocidade da divisão celular na raiz do cabelo.

Muita gente consegue perceber que quando estão passando por um momento de estresse começam a perder mais fios de cabelo. Mas nem sempre a queda de cabelo é provocada apenas por estresse ou fatores genéticos. Existem casos onde a calvície indica uma doença como a síndrome dos ovários policísticos que afeta as mulheres e costumam apresentar níveis mais altos de testosterona, que é o hormônio masculino.

Este hormônio deixa a pele mais oleosa e isso prejudica o ciclo dos fios. A testosterona acaba sendo convertida em uma substância conhecida pela sigla DHT. E como já vimos anteriormente o DHT prejudica o cabelo. Este tipo de problema pode ser combatido com medicamentos indicados pelo dermatologista.


maio 26th, 2010  
Tags: Calvície, ciclo dos fios, Cortisol, DHT, Doença, Estressantes, Estresse, fatores genéticos, Fios de Cabelo, Homens, Hormônio, Hormônio Masculino, Mulheres, profissões, queda capilar, Queda de Cabelo, Raiz do Cabelo, síndrome dos ovários policísticos, tensão, Testosterona



Cabelos em queda – Felizmente, calvície feminina tem solução, mas às vezes é preciso um trabalho multiprofissional

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cabelo-bonito-lindo-queda-capilar-feminino-mulher

Quando o assunto é diagnóstico e cura de doenças do cabelo e do couro cabeludo, fale com um tricologista. São os médicos especializados na área. Acredite, há métodos muito precisos para diagnosticar qualquer problema capilar, seja em homens ou mulheres.

As mulheres que se deparam, frequentemente, com fios de cabelo soltos na fronha, no ralo do banheiro, na escova, etc., já devem ficar atentas. Se quando os fios caem, logo dão lugar a outros, tudo bem. “O cabelo tem um ciclo de crescimento, de estabilização, de descanso e de queda, que ocorre a cada dois anos”, explica o diretor do Instituto do Cabelo e presidente da Sociedade Brasileira de Tricologia, Luciano Barsanti, autor do livro Dr. Cabelo, da editora Elevação.

Segundo Barsanti, as mulheres têm muito mais cabelo do que os homens. Por isso, só notam o problema quando já perderam cerca de 30% dos fios. “Vêm ao consultório dizendo que, ao subirem a escada rolante espelhada do shopping, repararam no couro da cabeça”, conta Barsanti.

Para identificar o problema, o médico faz uma microscopia eletrônica do bulbo capilar. Usa um aparelho que funciona como uma espécie de scanner do couro cabeludo, aumentando em 8 mil vezes o fio e o couro da cabeça. O resultado é um diagnóstico preciso, com a verificação do estágio da queda e a indicação de um tratamento personalizado.

Alterações hormonais, estresse, depressão, ovários policísticos, doenças autoimunes, deficiências nutricionais, medicamentos, drogas ilícitas e álcool, alterações psiquiátricas, quimioterapia e até anorexia são as causas mais frequentes da perda capilar nas mulheres. O problema é observado na faixa etária dos 12 aos 60, sendo mais comum entre as de 25 a 45 anos. “Isso ocorre, principalmente, nas dietas sem acompanhamento médico.”

A boa notícia é que é possível reverter o quadro em qualquer idade, desde que o bulbo capilar esteja vivo. Entre as soluções, há tratamentos não invasivos, como laser de baixa penetração e infusão transiônica, que permite a aplicação de substâncias ativadoras do bulbo sem o uso de agulhas e aplicações.

Cerca de 80% das pacientes do Instituto do Cabelo apresentam caspa e seborréia (grande quantidade de óleo produzido pelas glândulas sebácias), o que provoca uma irritação na epiderme, a dermatite seborreica. Entre os tratamentos, há substâncias fitoterápicas e orgânicas aplicadas por uma espécie de pelling do couro cabeludo.

“Há terapias sendo desenvolvidas para estimular cabelos enfraquecidos a crescerem mais fortes, e até estudos de tratamentos com uso de células-tronco e clonagem. Tem uma empresa japonesa fazendo uma investigação e gastando milhões com isso”, brevemente  será possível até realizar testes genéticos para que a mulher tenha uma estimativa da probabilidade de perda dos fios.

Vale ressaltar que, quando a queda dos fios é associada a outros problemas, o tratamento capilar deve ter assistência multiprofissional, de endocrinologista (avalia as condições da tireoide), ginecologista (verifica possíveis problemas hormonais), nutricionista (avalia a segurança alimentar) e até psiquiatra e psicólogo.

Cansada de tentar os mais diversos tratamentos para combater a queda dos fios, Glória (nome fictício) desistiu de ir a consultórios e recorreu ao tratamento sugerido pelo seu cabeleireiro, Fernando Barros, à base de algas. “Ele disse que eu notaria a diferença em três meses, mas, em menos de um, notei que meus cabelos pararam de cair, ganharam vida e ficaram mais cheios”, conta ela, que aprendeu com ele a massagear a cabeça por alguns minutos antes de lavar.

PERDA POR TRAÇÃO

Repare em quem prende muito os cabelos, amarrando-os para trás: começam a aparecer “entradas“. “São as chamadas alopecias (quedas) cosméticas, por uso excessivo de tiaras, prendedores, e de penteados como rabo-de-cavalo e apliques”, diz Barsanti.

A professora universitária Gabriela Scur, de 35 anos, sofre com a queda dos fios desde os seus 18 anos, causada por problemas emocionais. “Não posso ficar nervosa que o cabelo quebra e cai. Fiz até biópsia, mas não descobriram nada.”

Tomou remédios fortíssimos, que até deram resultado. Numa ocasião, decidiu fazer megahair para sentir o gostinho de ter cabelo comprido (o dela sempre cresceu até a altura dos ombros). “Na primeira manutenção, quando tirei as mechas, vi que meu cabelo havia ficado chanel. Chorei.”

QUANDO O FIO ATROFIA

Mais grave é o diagnóstico de dihidrotestosterona (DHT), um agente que acaba com o bulbo capilar. “Ele age discretamente. Destrói a raiz do cabelo, que muitas vezes nem cai: o fio é afinado e, com o tempo, desaparece”, explica o tricologista Barsanti.

O problema é que, na mulher, o DHT se espalha por toda a cabeça. Já no homem, o problema é localizado, possibilitando tratamentos como implantes. “É preciso saber se a área do couro cabeludo de onde esses fios vão ser retirados ainda está saudável, com bulbos vivos, para não implantar um cabelo doente”.  “O cabelo é só a ponta do iceberg. Temos de investigar o todo.”

O QUE VOCÊ PRECISA SABER

Fatores de risco:

– Consumo excessivo de cigarro, café, açúcar, anfetamina.

– Doenças: câncer, depressão, alterações da glândula tireoide, diabetes, tuberculose, doenças infecciosas do aparelho urinário, sinusites e viroses.

– Hábitos: amarrar o cabelo com elástico.

Lendas

– Cabelo fino não é sinônimo de cabelo fraco. Fraco é cabelo que afina.

– Não há contra-indicação para tintura, nem para alisamento, desde que seja feito com produto legalizado e por profissional capacitado.

– Pode-se usar cosméticos para hidratação

Conselhos

– Evite automedicação e soluções paliativas. Se a pessoa tem alteração na tireoide, por exemplo, o problema não vai ser resolvido com tratamento para a queda.

– Atente-se aos asteriscos dos produtos cosméticos.

Fonte Estadão


setembro 7th, 2009  
Tags: Álcool, Alopecia, Alterações Hormonais, Alterações Psiquiátricas, Anorexia, Aparelho, Bases de Algas, Bulbo Capilar, Cabelo, Cabelos, Calvície Feminina, Caspa, Células-Tronco, Clonagem, Couro Cabeludo, Cura de Doenças, Deficiências Nutricionais, Depressão, DHT, Diagnóstico, Dietas, Dihidrotestosterona, Doenças Autoimunes, Drogas Ilícitas, Endocrinologista, Entradas, Estresse, Fios de Cabelo, Ginecologista, Hormônio, Infusão Transiônica, Invasivos, Laser de Baixa Penetração, Medicamentos, Médicos Especializados, Microscopia Eletrônica, Mulheres, multiprofissional, Nutricionista, Ovários Policísticos, Pelling do Couro Cabeludo, Problema Capilar, psicólogo, psiquiatra, Queda, Quimioterapia, Rabo de Cavalo, Remédios, Scanner, Seborréia, Tireóide, Tração, Tratamento, Tratamento capilar, Tricologista



Calvície masculina – Tratamentos e medicamentos para o problema capilar

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Por Lucia Mandel

Eliseu, o calvo

Eliseu foi um profeta escolhido por Deus. Teve o privilégio de levar mensagens do Senhor ao povo. Poderoso o suficiente para separar as águas do rio Jordão. Transformou um casal estéril em pais biológicos de um menino. Devolveu a vida a um menino morto. Pôde até curar a lepra. Eliseu era calvo. Certo dia, enquanto subia uma ladeira, uns rapazes mexeram com ele, dizendo: “Sobe, calvo; sobe, calvo!”. Então, como podemos ler no Segundo Livro de Reis, capitulo 2, versículo 24, eis o que aconteceu:

“Eliseu, voltando-se para eles, olhou-os e os amaldiçoou em nome do Senhor. Imediatamente saíram da floresta dois ursos e despedaçaram quarenta e dois daqueles rapazes.”

Me parece que Eliseu tinha sérios problemas de aceitação da sua calvície. Se você se incomoda e não aceita bem sua calvície, saiba que não está só. Muitos homens se incomodam com essa questão. Não se desespere. Nessa coluna, além de discutir o porquê do problema, mostro tratamentos modernos muito eficientes, que ajudam bastante.

Por que justo comigo?

Se você é calvo, saiba que isso acontece porque as raízes dos seus cabelos são sensíveis a um hormônio, a dihidrotestosterona – aqui chamado de DHT. Esse hormônio, derivado da testosterona, afina progressivamente os fios de cabelo. Seria como se a ação hormonal “envenenasse” lentamente as raízes dos fios, que vão ficando cada vez menores. O fio se torna progressivamente mais fino, até que, em certo momento, ele simplesmente pára de ser fabricado.

É a genética que determina se seus cabelos são ou não sensíveis a esse hormônio. A genética também determina o quanto você produz desse hormônio. Quem é calvo tem, portanto, duas características fundamentais:

1-Cabelos sensíveis à DHT

2-Grande produção de DHT

E o que posso fazer para mudar essa história?

1 – Tomar finasterida. Atualmente é o remédio mais usado no tratamento da calvície em homens.

O remédio inibe a produção de DHT. Diminuindo esse hormônio, o processo de afinamento do seu cabelo é interrompido. Além da calvície não evoluir, ela também é revertida em certo grau, que varia de pessoa para pessoa.

Toma-se o medicamento diariamente, por tempo indefinido. Quando você parar de tomar, a ação do remédio termina, e a calvície volta a evoluir. Ou seja: o remédio não cura o problema, mas controla sua evolução.

Se uma mulher grávida tomar o remédio, o bebê pode ter problemas. Por isso o medicamento não deve ser usado por mulheres em idade fértil. Para evitar que uma mulher grávida receba transfusão com sangue contendo a finasterida, não doe sangue enquanto estiver tomando o remédio.

Existe a crença de que a finasterida provoca impotência nos homens. O fato é que inibindo-se a produção de DHT, realmente a libido diminui, mas não sensivelmente. Essa diminuição é tão sutil que só incomoda realmente uma porcentagem ínfima dos homens que tomam o remédio (menos de 1%). E, caso isso aconteça, basta interromper o tratamento que tudo volta ao normal.

2- Aplicar soluções capilares à base de alfa-estradiol

O medicamento também diminui a produção de DHT.

Semelhante ao que acontece com a finasterida, o uso deve ser por tempo indeterminado. Aplica-se a solução capilar diariamente.

3-Aplicar soluções capilares à base de minoxidil

Estimula o crescimento dos fios por um mecanismo desconhecido. Se você parar de aplicar o produto, os fios voltam a cair. Mais uma vez, o tratamento deve ser mantido por tempo indefinido. O ideal é aplicar o remédio duas vezes ao dia.

4 -Intradermoterapia capilar

Injeta-se medicamentos diretamente na derme, segunda camada da pele, onde ficam as raízes dos cabelos. Os medicamentos mais usados nesse tratamento são a finasterida, o minoxidil e algumas vitaminas. As sessões são quinzenais ou mensais, dependendo do grau do problema.

5-Tratamentos a base de luz

São usados LEDs ou laseres de baixa intensidade. É um tratamento ainda controverso, sem comprovação científica, cujo princípio é o estímulo ao funcionamento das células que produzem os cabelos através de uma fonte de luz. Parece ser um tratamento promissor.

6-Transplante de cabelos

Muitas vezes, ao pensar no transplante, a imagem que surge é de algo artificial, como o cabelo de uma boneca. Nada disso. Hoje, um transplante bem feito é muito bonito e natural. O efeito final depende da técnica e do perfeccionismo do cirurgião. Na cirurgia, devem ser isolados os folículos dos cabelos, que são estruturas microscópicas onde os fios são produzidos. Isso é muito trabalhoso. Mas se esses folículos forem separados e implantados isoladamente no couro cabeludo, o resultado é excelente.

Assim, se você se incomoda com uns fiozinhos a menos, nada de se irritar ou partir para a violência. Com paciência e ajuda especializada dá para melhorar bastante a situação.

Fonte: Revista Veja


julho 27th, 2009  
Tags: Alfa-Estradiol, Baixa Intensidade, Bebê, Cabelo de Boneca, Cabelos, Calvície Masculina, Calvo, Cirurgia, Cirurgião, Couro Cabeludo, DHT, Dihidrotestosterona, Finasterida, Fios de Cabelo, Folículos dos Cabelos, Genética, Hormônio, Idade Fértil, Intradermoterapia capilar, Laser, Leds, Medicamentos, Minoxidil, Mulheres, Problema Capilar, Raízes dos fios, Técnicas, Testosterona, Transplante Capilar, Tratamentos



Os ciclos de vida do cabelo

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Cabelo-Lindo-BonitoNo ser humano o cabelo é muito valorizado e sua importância ultrapassa o universo da estética. Os cabelos longos podem ter um significado religioso ou, como em alguns povos na antiguidade, ser símbolo de poder e força.

Em certas comunidades religiosas, raspar a cabeça é um sinal de renúncia às coisas materiais e vaidades do mundo, pelo fato de se desfazer de um atributo estético muito precioso. Através dos tempos, a importância e o significado social dos cabelos têm se mantido mais ou menos inalterados. Até mesmo em alguns outros mamíferos, cuja finalidade dos pêlos é a proteção, pode se observar o quanto a pelagem é importante para sua auto-estima e beleza.

Para os humanos, a perspectiva de uma calvície, principalmente precoce, é assustadora. Por isso, a perda dos cabelos tem um impacto emocional muito grande nas pessoas afetadas. As mulheres sofrem mais que os homens, pois na mulher os cabelos também são considerados um atributo da sensualidade feminina. A calvície na mulher, portanto, pode ser comparada ao sentimento da perda de uma mama.

Nas diferentes raças humanas existem variações quanto à ondulação, cor e espessura do fio. As características quanto as estruturas moleculares e o ciclo de vida dos cabelos, no entanto, são iguais para todos os povos e, de fato, todas as pessoas vão perder cabelos, algumas mais; outras menos.

Nos homens, o principal fator de perda dos cabelos é devido à alopecia androgenética
– andro = hormônio masculino
e genético = predisposição transmitida por genes – que provoca queda de cabelo crônica e difusa. A evolução da alopecia androgenética inicia-se por volta dos 17 ou 18 anos, com uma significativa queda diária dos fios.

Já nas mulheres, os fatores da calvície também podem ser hereditários, e devido ao uso excessivo de produtos e tinturas nos cabelos, problema de tireóide, entre outros, além das pílulas anticoncepcionais. Se a queda realmente ocorrer, o ginecologista deverá ser consultado para tentar substituir o anticoncepcional usado.

Mas, seja homem ou mulher e independentemente da raça e da idade, o cabelo tem um ciclo de vida que está dividido em três etapas distintas de desenvolvimento:

Fase Anágena: corresponde ao crescimento ativo do cabelo. Dura de três a seis anos.
Fase Catágena: é o período de regressão, ou seja, o cabelo começa a morrer. Dura três semanas.
Fase Telógena: dura aproximadamente três meses, onde o cabelo morto é empurrado por um novo fio anágeno.

A nossa cabeleira possui de 80 a 90% de fios na fase Anágena, onde de 50 a100 fios de cabelos caem diariamente. O início da queda de cabelos varia da puberdade até a quarta década, com variações na intensidade e no ritmo, dependendo de como cuidamos dos cabelos para não afetar o seu ciclo. Em mulheres, pode ter início na sexta década, coincidindo geralmente com a menopausa. A calvície masculina, entretanto, é mais fácil identificar e raramente se confunde com outros quadros de alopecia.

O quadro clínico é característico, variando somente em extensão: de acentuado recuo na linha frontal e/ou rarefação no vértex, que com a evolução do quadro podem confluir, até a perda total dos cabelos nessa área. Nos homens há o agravante de uma enzima chamada 5-alfa-redutase, que transforma o hormônio testosterona em diidrotestosterona (DHT).

Este é o responsável pelo afinamento dos cabelos e diminuição progressiva dos novos folículos, que iriam gerar novos fios de cabelo. Com isso o ciclo de vida do cabelo é diminuído, a fase Telógena é antecipada e o resultado é a calvície masculina, chamada de alopecia androgenética.

Os homens, culturalmente respeitam mais o cabelo, pois realizam cortes periódicos, que por conta disso impedem a formação de pontas duplas e a quebra no comprimento do fio. Na comparação de um fio de cabelo masculino natural e um feminino com tratamento químico, sob a mira de um microscópio eletrônico, percebe-se que o fio masculino é geralmente mais espesso, as camadas estão coesas, bem compactadas e firmes.

O fio feminino é poroso, frágil e desvitalizado, totalmente propenso a quebra e desgaste.
Tratamento: O exame clínico realizado na clínica dermatológica é o tricograma, que tem valor indispensável para o diagnóstico preciso e a conduta terapêutica. Informações necessárias como antecedentes familiares, rapidez do fluxo seborréico película gordurosa, tipos de produtos capilares usados, grau de ansiedade e características do paciente, medicamentos utilizados, entre outros agravantes também são importantes para um diagnóstico preciso.

Há muitas opções de tratamentos que podem amenizar e, até mesmo, recuperar alguns fios já perdidos. Mas são imprescindíveis alguns exames para a escolha do melhor método. Sem dúvida nenhuma, o tratamento com mesoterapia, com finasterida, locação à base de minoxedil, acido retinóico e xampu à base de cetoconazol ainda são os mais indicados.

Há, porém, um tratamento a laser que indico muito. Ele atua na revitalização capilar de homens e mulheres com queda de cabelo, em grau inicial ou intermediário, além disso, ajuda também no combate à oleosidade do couro cabeludo e no crescimento dos fios. Outras causas que também levam à perda de cabelo: Pós-Parto: Quando a mulher está grávida ela perde menos cabelos do que perderia normalmente caso não estivesse nesse período.

No entanto, após o parto, muitos fios entram na fase de repouso do ciclo. Em aproximadamente 2 a 3 meses após o parto, algumas mulheres irão notar uma quantidade aumentada de fios em pentes e escovas. Este fato pode perdurar de um a seis meses, mas se resolve na maioria dos casos.

Dieta Inadequada em Proteínas:
Algumas pessoas que fazem dietas pobres em proteínas ou têm hábitos alimentares anormais podem desenvolver desnutrição protéica. O corpo irá economizar suas proteínas fazendo com que os fios que se encontrem na fase de multiplicação passe para a fase de repouso. Passando dois ou três meses pode haver uma queda maciça dos cabelos.

Tratamentos de Câncer:
alguns tipos de tratamentos para câncer farão com que as células responsáveis pelo crescimento dos cabelos parem de se dividir. Os cabelos começam, então, a ficar mais finos e quebradiços. Isso ocorre de uma a três semanas após o início do tratamento. Pacientes podem perder mais de 90 % dos seus cabelos. No fim do tratamento, o crescimento capilar se inicia.

Baixo Nível de Ferro no Sangue: A deficiência de ferro pode também levar a queda de cabelo. Algumas pessoas não ingerem ou não absorvem bem o ferro. Mulheres que têm o período menstrual de volume ou duração prolongada também podem desenvolver esta deficiência. A detecção da redução do ferro no sangue é feita através de exames laboratoriais e pode ser corrigida pelo uso de comprimidos ou medicações que contenham ferro.

Alopécia Areata:
É o tipo de queda de cabelo que leva uma área pequena e arredondada totalmente sem cabelos (pelada) e do tamanho de uma moeda ou maior. Raramente, ocorre a perda completa dos cabelos do couro cabeludo e do corpo. Esta alteração pode acontecer em crianças e adultos de qualquer idade.

Por Monica Carvalho – Dermatologia

Fonte: Dieta da Saúde


julho 16th, 2009  
Tags: Adultos, Alopecia Androgenética, Alopecia Areata, Andro, Auto-Estima, Beleza, Cabeça, Cabeleira, Cabelos, Cabelos Longos, Calvície, Calvície Masculina, Câncer, Catágena, Cicli de Vida, Ciclos, Crianças, DHT, Didrotestosterona, Estético, Fase Anágena, Ferro, Fios, Folículos, Força, Genético, Ginecologia, Hereditários, Hormônio, Idade, Mama, Mulheres, Pelada, Poder, Precoce, Problema, Proteínas, Sangue, Sensualidade Feminina, Telógena, Tireóide, Tratamento, Vaidade, Vida



Queda de Cabelo X Tireoide: conheça as causas e os sintomas

Brasil, Ceará, Fortaleza, Queda de Cabelo, Remédio 19 Comments »

Foto-tireoide-Queda-de-cabeloEssa glândula, considerada a maestrina do corpo, teima em funcionar mal especialmente nas mulheres. Os problemas da tireoide aumentaram tanto que já se fala em epidemia. Embora o tratamento seja simples, nem sempre os sintomas são identificados ou os remédios tomados na dose certa. Isso explica a via-sacra por consultórios até encontrar alívio

Há algo de errado no reino da Dinamarca, diria o príncipe Hamlet, personagem do dramaturgo inglês William Shakespeare. De fato, algo deve estar errado quando dois remédios para compensar a produção insuficiente de hormônios da tireoide aparecem na lista dos 20 medicamentos mais vendidos no Brasil em 2008. Puran T4 e Synthroid movimentaram 102,2 milhões de dólares, e a participação deles no mercado cresceu 33,9% e 28,1%, respectivamente. Divulgado pelo IMS Health, instituto que audita a indústria farmacêutica em vários países, o ranking inclui blockbusters como Dorflex; pílulas contra disfunção erétil (Cialis e Viagra); os analgésicos Neosaldina e Tylenol; anticoncepcionais; e os fármacos para controlar colesterol, hipertensão, azia, ansiedade e depressão.

Quem poderia imaginar um remédio à base de tiroxina (hormônio da tireoide) entre pesos-pesados e com venda superior ao Hipoglós, a tradicional pomada para assaduras em bebês? Talvez um endocrinologista. O que se verifica no Brasil é a mesma tendência observada nos Estados Unidos, onde 2% da população usa um composto à base de tiroxina”, diz Laura Ward, professora da Faculdade de Medicina da Unicamp e vice-presidente do Departamento de Tireoide da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbem). A tireoide – glândula em formato de borboleta localizada na parte anterior do pescoço – produz os hormônios T3 (tri-iodotironina) e T4 (tiroxina), que regem o cérebro, o fígado, os rins e o coração, além de controlar a queima de gorduras, a fertilidade e a disposição. A falta ou o excesso deles repercute em todo o organismo. A medicação é indicada para repor o hormônio em caso de hipotireoidismo, quando a tireóide trabalha em câmera lenta, provocando queda de cabelo e de libido, pele seca, cansaço, intestino preso, menstruação irregular, dores articulares, redução da memória e ganho de peso. Usa-se o remédio também quando a tireoide foi removida total ou parcialmente por causa de câncer. Logo, a expressiva venda dos fármacos aponta para a crescente incidência desses distúrbios.  “Eles aparecem mais porque os métodos de diagnóstico estão melhores”, afirma a endocrinologista Zuleika Halpern, do Departamento de Obesidade da Sbem. Mas a médica assinala que, independentemente disso, houve um aumento significativo na quantidade de pessoas com hipotireoidismo no mundo: “Fico impressionada com o número de pacientes no consultório. É quase uma epidemia”. Num estudo realizado pelo endocrinologista Mário Vaisman, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, e pela epidemiologista Rosely Sichieri, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, mais de 12% das 1 292 mulheres analisadas apresentaram hipotireoidismo. Entre as atingidas, 85% nem desconfiavam do problema. Por isso, é comum peregrinarem por consultórios até resolverem suas queixas.
O tumor

Os registros de câncer de tireoide também estão em alta. Em vários países, houve um aumento da incidência nos últimos 30 anos, incluindo Brasil. Nos Estados Unidos, esse é o tumor que mais cresce. Entre 1997 e 2003, ele avançou à taxa média de 6,3% ao ano. E, para ficar ainda pior, tanto uma doença quanto a outra preferem o sexo feminino. O hipotireoidismo atinge dez mulheres para cada homem. Já no caso de câncer, a proporção é de três para um. Resta saber por que a glândula tem sido alvo de tantos ataques. As pesquisas mostram que o autor das agressões, muitas vezes, é o próprio sistema de defesa.Tanto o hipotireoidismo quanto o hipertireoidismo, em geral, decorrem de doenças autoimunes, em que anticorpos destroem a glândula, no primeiro caso (mal de Hashimoto), ou a estimulam além da conta, no segundo (doença de Graves). Para Laura Ward, mesmo a tireoide workaholic – que provoca aceleração dos batimentos cardíacos, ansiedade, perda de apetite e alterações menstruais – com o tempo tende a ficar preguiçosa. Os anticorpos destruidores prevalecem no final.

O principal responsável pelos ataques é a predisposição genética: as disfunções são mais frequentes em quem possui histórico familiar e, embora possam se manifestar desde os 20 anos, tornam-se mais comuns acima dos 40 anos e após a menopausa – daí a suspeita sobre o peso dos hormônios. Stress e fatores do meio ambiente também podem desregular a glândula. Por exemplo, a falta ou o excesso de iodo, matéria prima para a fabricação dos hormônios da tireoide.

Para evitar o bócio, o inchaço da tireoide pela falta do mineral, adicionou-se iodo ao sal. Há trabalhos relacionando a ingestão excessiva ao aumento dos casos de hipotireoidismo”, conta Laura Ward. Em 2005, uma pesquisa da Universidade de São Paulo mostrou que 18% das pessoas analisadas sofriam de tireoidite e 6% tinham hipotireoidismo, o dobro do que ocorria em 1994. A mudança estava relacionada ao aumento do iodo adicionado ao sal por determinação do Ministério da Saúde em 1999. A trapalhada elevou a quantidade máxima recomendada, que era de 60 miligramas por quilo de sal, para 100 miligramas. A medida tinha a intenção de ampliar a prevenção dos problemas ligados à carência do iodo. Dois anos depois, a determinação caiu. Mas o impacto foi desastroso sobre as pessoas com predisposição. Muitas desenvolveram o mal de Hashimoto.

Cientistas ainda relacionam a doença ao uso abusivo de remédios para emagrecer. O trabalho de Mário Vaisman mostrou que o risco de desenvolver hipertireoidismo era duas vezes maior entre as usuárias desses medicamentos pela provável inclusão de hormônios tireoidianos. O custo tende a ser alto: sudorese, diarreia, irritabilidade, perda óssea, risco de infarto e convulsão.
Os exames que identificam problemas

O diagnóstico de disfunções na tireoide é feito por meio da análise, no sangue, dos níveis de TSH (sigla em inglês para hormônio estimula dor da tireoide, produzido pela hipófise). Esse hormônio pode ser comparado ao termostato da geladeira, que liga e desliga automaticamente conforme a temperatura no interior do aparelho. No caso, o TSH alto indica que a tireoide trabalha aquém do esperado. “Então, institui-se o tratamento para hipotireoidismo, que é simples e produz ótimos resultados”, diz Zuleika Halpern. Mas o quadro também pode ser tratado se o exame acusar discreta alteração ou na presença de sintomas leves, medida estimulada especialmente na gravidez (para não prejudicar o desenvolvimento do bebê) ou se houver dificuldade para engravidar. A coleta de sangue deve ser feita por quem tem histórico familiar da doença, manifesta sintomas ou já passou dos 35 anos. Para o câncer de tireoide, são fatores de risco definidos hereditariedade, cigarro e obesidade. O diagnóstico envolve ultrassom e, se necessário, punção por agulha. Embora nódulos na tireóide sejam frequentes na metade da população, 90% deles são benignos. Os malignos constituem minoria. Os casos de câncer, em geral, são simples e controláveis. Na dúvida, porém, opta-se pela retirada da glândula. Depois, a pessoa precisa tomar remédio pelo resto da vida para suprir a produção hormonal. “As doses variam de 25 a 200 miligramas”, esclarece Zuleika Halpern. “Cada pessoa tem uma dose certa. A definição requer um ajuste fino.” E é aí que está o problema. Pior do que o largo uso da tiroxina – droga eficaz, barata e quase sem efeitos colaterais se bem indicada – é o mau uso dela. “Um quinto das doses é inadequado, alto ou baixo demais”, diz Laura Ward. Isso é que tira o sono de especialistas e pacientes.
Depoimentos de mulheres com problemas na tireoide

Ataque silencioso
A bibliotecária Mônica Nascimento, 47 anos, ouviu o alerta do pai, médico, numa
conversa corriqueira. “Ele achou meu pescoço inchado e disse para procurar um especialista. Descobri dois nódulos milimétricos na tireoide. A punção deu resultado negativo. Eu estava com 35 anos, envolvida com trabalho, dois filhos e acabei esquecendo dos nódulos. Sete anos depois, num checkup, o clínico leu no meu prontuário sobre eles e pediu exames. Um dos dois já era maligno. Eu não sentia nada. Fui operada para a extração da glândula. Não precisei de quimioterapia, mas passei a tomar o hormônio da tireoide diariamente. Aí começou o mal-estar. Tinha insônia, calor, brigava por tudo. Demorou um ano e meio até o médico acertar a dose.”

Às voltas com a exaustão
Há oito anos, após o nascimento de sua filha e o fim do longo relacionamento com o pai dela, a relações públicas Soraya Pericoco, 40 anos, começou a sentir um cansaço inexplicável. Mal tinha vontade de levantar da cama. Também apresentava inchaço, irritabilidade, pele seca e queda de cabelo. “Achei que fosse depressão. O tratamento com fluoxetina (antidepressivo) melhorou o meu humor, mas não acabou com a falta de energia. Quase dois anos depois um médico sugeriu avaliar a tireóide. Foi quando eu descobri que tenho hipotiroidismo. Comecei a tomar o hormônio da tireóide toda manhã em jejum e aquele cansaço desapareceu. Minha pele e meus cabelos melhoraram. O que me incomoda hoje são dez quilos a mais que eu não consigo eliminar de jeito nenhum”.

Fonte Revista Claudia


julho 13th, 2009  
Tags: Causas, Hormônio, Queda de Cabelo, Remédios, Tireóide, Tiroxina



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Dr. Márcio Crisóstomo
Médico formado há mais de 15 anos, com residência de cirurgia geral no Hospital Universitário Walter Cantídio da UFC e Pós-graduação em Cirurgia Plástica no Serviço do Prof. Ivo Pitanguy (Rio de Janeiro), um dos centros de formação mais prestigiados do mundo... Continue lendo
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