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Jovens carecas – Homens que tem queda de cabelo precoce têm mais chance de ter câncer de próstata

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Pesquisa mostra ligação entre perda precoce dos fios de cabelos e o desenvolvimento da doença mais tarde

Notícia não é muito boa para os jovens carecas. Além de perderem o cabelo mais cedo, um novo estudo indica que homens que começam a perder os fios na faixa dos 20 anos têm maior risco de desenvolver câncer de próstata mais tarde. Mas eles podem ser beneficiados caso façam exames para detectar a doença.

O estudo, feito na França, comparou 388 homens que faziam tratamento contra o câncer de próstata com 281 homens saudáveis. Os pesquisadores descobriram que os doentes tinham duas vezes mais chance de terem começado a perder os cabelos aos 20. Aqueles que tiveram o início da queda perto dos 30 ou 40 anos não apresentaram diferenças dos homens saudáveis. O estudo também não encontrou ligação entre perda de cabelo precoce e o diagnóstico precoce do câncer.

A perda de cabelo masculina é muito comum, afetando cerca de metade deles durante a vida. Outros estudos já haviam estabelecido uma ligação entre a calvície e o hormônio masculino, que também está ligado ao câncer de próstata.

A droga Finasterida, usada para combater a perda de cabelo, bloqueia a conversão do hormônio testosterona em outro tipo de hormônio e também vem se mostrando eficiente em diminuir a incidência de câncer de próstata.

Com estudos desse tipo, os pesquisadores procuram grupos de risco do câncer de próstata. Apesar da associação entre a careca precoce e a doença, os cientistas ainda não sabem como exatamente acontece esse processo. Mais pesquisas devem ser feitas nos próximos anos para tentar descobrir o mecanismo e formas de prevenção para os homens com mais chances de desenvolver o câncer. Esse estudo foi publicado nesta quarta-feira na revista especializada Annals of Oncology.

Fonte Galileu


fevereiro 16th, 2011  
Tags: 20 anos, Annals of Oncology, Cabelo, Calvície, Câncer de Próstata, detectar, Doença, Estudo, fios de cabelos, Homens, Hormônio Masculino, Jovens carecas, Pesquisa, Precoce, Queda de Cabelo



Calvície, preocupação dos homens – Saiba mais detalhes

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Por que os cabelos caem?

São diversos os motivos, mas a principal delas e a calvície ou alopecia androgenética, ou seja, uma predisposição do indivíduo a desenvolver essa característica relacionada com fatores genéticos, neste caso a testosterona, hormônio masculino, sendo que o “vilão” por isto – e responsável – é o DiHidroTestosterona (DHT).

Existem diversos outros fatores que podem ocasionar a calvície:

* Traumática
* Secundária
* Seborréica
* Emocional
* Areata

Como tratar?

O melhor tratamento ainda e a prevenção, quanto antes for diagnosticado a pré-disposicão do paciente, melhor e mais avançado será o tratamento, um dermatologista de confiança irá indicar a melhor forma para amenizar os sintomas da queda, e já existem tratamentos muito eficientes no mercado, podendo ser via oral, tópico, laser, dentre outros.

Mas e se eu já fiquei sem cabelos?

Cuidado, esse é o ponto mais importante, existem tratamentos paliativos, mas infelizmente nem todos esses são eficazes. Cuidado ao colocar uma prótese capilar e não ficar com aparência de “playmobill”.

O mais eficiente seria realmente o transplante capilar, que consiste em retirar fios de uma área ainda não atingida pela calvície e transplanta-los para a área já atingida. É um procedimento demorado e requer do profissional muita destreza, sabedoria e especialização.

E poderá ser divido em:

Técnica Folicular: consiste em reproduzir na área calva o mesmo tipo de implantação e distribuição que existe na área doadora do indivíduo.

MegaMicrotransplante Folicular: Procedimento que utiliza as principais tecnologias do momento com objetivo de alcançar a maior quantidade e densidade dos cabelos numa mesma sessão.

Mega: mais de 2.000 enxertos.

Micro: por utilizar microscópios.

Dense Packing (Alta Densidade): Esta é uma técnica utilizada para conseguir maior densidade aos cabelos.

FUE (Follicular Unit Extraction): consiste em remover as unidades diretamente da área doadora do couro cabeludo, por meio de bisturis circulares de um a dois milímetros sem cortes lineares.

Técnica Coronal: Esta técnica é mais indicada para quem tem cabelos finos e muito lisos. Os enxertos são colocados num plano bem inclinado em relação à superfície do couro cabeludo (10 a 30 graus) variando para mais ou menos, dependendo da localização.

Cuidados com a escolha do profissional pra realizar o procedimento:

* Saiba do trabalho do profissional, busque referência, segurança, a melhor indicação ainda e daquele amigo que já fez a cirurgia antes que você.
* Entenda o trabalho do profissional, se necessário, passe por mais de uma consulta, como esse trabalho e algo extremamente metódico, escolha um profissional dedicado e perfeccionista, acredite, isso será necessário em caso de cirurgia.

Por fim, se ao ler esta matéria você ainda possui seus cabelos, procure um dermatologista e invista em prevenção, ainda é o melhor remédio.


setembro 3rd, 2010  
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Transplante de Cabelo – Perguntas e Respostas: O que causa perda de cabelo?

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O que causa perda de cabelo

Há muitas razões para a perda de cabelo, mas cerca de 95% dos casos são devidos a uma condição chamada de “alopecia androgenética“. Nos homens, esta é comumente referida como “a calvície de padrão masculino.” O aparecimento desta doença é devido a vários fatores, incluindo:

1) uma predisposição genética a perder o cabelo,
2) a presença do hormônio masculino, diidrotestosterona e
3) a idade.

É normal para um indivíduo a perder cerca de 100 cabelos todos os dias, mas esses cabelos crescerem, em seguida, vários meses depois.
Quando a perda de cabelo ultrapassa crescimento de novos cabelos, calvície resultados.
Uma vez iniciado, a perda do cabelo é geralmente progressiva e continua por toda a vida.


julho 7th, 2010  
Tags: Calvície, Causa, Doença, Homens, Hormônio Masculino, Idade, padrão masculino, Perda de Cabelo, Perguntas, Predisposiçao Genética, Respostas, Transplante de Cabelo



Queda capilar – Estresse em homens e mulheres aumenta a calvície

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Muitas pessoas que trabalham em profissões estressantes acabam sofrendo de calvície, e neste caso não importa o sexo da pessoa. Devido a tensão do dia a dia o corpo libera um hormônio chamado cortisol. Ele é capaz de reduzir a velocidade da divisão celular na raiz do cabelo.

Muita gente consegue perceber que quando estão passando por um momento de estresse começam a perder mais fios de cabelo. Mas nem sempre a queda de cabelo é provocada apenas por estresse ou fatores genéticos. Existem casos onde a calvície indica uma doença como a síndrome dos ovários policísticos que afeta as mulheres e costumam apresentar níveis mais altos de testosterona, que é o hormônio masculino.

Este hormônio deixa a pele mais oleosa e isso prejudica o ciclo dos fios. A testosterona acaba sendo convertida em uma substância conhecida pela sigla DHT. E como já vimos anteriormente o DHT prejudica o cabelo. Este tipo de problema pode ser combatido com medicamentos indicados pelo dermatologista.


maio 26th, 2010  
Tags: Calvície, ciclo dos fios, Cortisol, DHT, Doença, Estressantes, Estresse, fatores genéticos, Fios de Cabelo, Homens, Hormônio, Hormônio Masculino, Mulheres, profissões, queda capilar, Queda de Cabelo, Raiz do Cabelo, síndrome dos ovários policísticos, tensão, Testosterona



O estresse pode provocar queda de cabelo?

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Queda de cabelos difusa é uma das queixas mais freqüentes em consultórios de dermatologia. Entre as mulheres gera muita apreensão por medo de ficarem calvas.

Existem muitas causas de queda difusa de cabelos, chamada eflúvio telógeno pelo fato de os cabelos se apresentarem na fase telógena, ou de recesso, do ciclo normal de funcionamento do folículo piloso. No sexo masculino, certamente a mais comum é a calvície hereditária. No sexo feminino, somente 5% dos casos são devidos ao gene da calvície, que afeta separadamente os dois sexos.

Quando uma mulher sofre de calvície, o gene vem de outra mulher na família, ou seja, o fato de ter pai ou avô calvos não tem relação com a calvície de alguma mulher. Em ambos os sexos, a calvície se manifesta precocemente, surgindo os primeiros sinais antes dos 20 anos.

Outras razões para a queda de cabelos são oleosidade e caspa do couro cabeludo, distúrbios endócrinos, doenças febris ou depauperantes, tratamento com medicamentos que possam influir no ciclo de crescimento dos cabelos, como os corticosteróides e os citostáticos, aplicação de tinturas ou cosméticos nos cabelos, período pós-parto ou cistos ovarianos produtores de hormônio masculino nas mulheres, regimes para emagrecimento sem equilíbrio de macro e micronutrientes e deficiências nutricionais por dieta viciosa, como a alimentação de muitos jovens, que contém excesso de gorduras, carboidratos e proteínas e falta de vitaminas e sais minerais.

Como um número excessivo de pessoas se declara “muito estressada”, muito comum é a pergunta sobre se o estresse pode causar queda de cabelos. Essa é uma idéia muito veiculada e muita gente acredita nela. São inúmeros os pacientes, predominantemente do sexo feminino, que relacionam a queda de cabelos, que os leva à consulta, ao fato de estarem, ou terem atravessado, período de elevada tensão emocional por concursos, estudos de final de ano, dificuldades financeiras, exigências excessivas no trabalho, problemas afetivos ou familiares.

Isso sempre foi tido como verdadeiro pelas evidências clínicas, embora não houvessem provas de fenômeno orgânico capaz de realmente afetar os cabelos a partir de pensamentos ou emoções.

Experiência

Uma experiência realizada na Escola de Medicina Charité, de Berlim, pela pesquisadora Petra Clara Arck, lança luz sobre o assunto. O trabalho, publicado pelo American Journal of Pathology, em março de 2003, utilizou fêmeas de ratos de 6 a 8 semanas de idade.

Essas ratas, nessa idade, demonstram a mais confiável e profunda resposta ao estresse e estão na fase de recesso do ciclo dos folículos pilosos (fase telógena). As ratas foram expostas a estresse gerado por ultra-som na freqüência de 300 hertz em intervalos de 15 segundos durante 24 horas, iniciando-se no 14º. dia após terem o dorso depilado para estimular a fase catágena, que é a fase de crescimento dos pêlos.

Os experimentadores relacionaram os seguintes fatos observados nos pêlos das ratas:
1) término prematuro da duração normal do crescimento dos pêlos;
2) alterações das células que produzem o pêlo, que é o componente epitelial mais sensível a agressões do folículo piloso;
3) reações inflamatórias no bulbo do pêlo, o que reflete uma ativação da imunidade contra o mesmo.

Eles demonstraram, também, que esses efeitos inibidores do crescimento dos pêlos podem ser reproduzidos pela aplicação, em ratas não estressadas, de uma substância responsável por controlar respostas do organismo ao estresse. Por outro lado, essas respostas puderam ser neutralizadas pela administração de um “antídoto” desta substância.

Primeira comprovação

Esse trabalho constitui a primeira comprovação experimental de que o estresse psico-emocional tem influência efetiva sobre o ciclo de atividade do folículo piloso e realmente pode causar queda de cabelos.

Isso justifica a utilização, em conjunto com a administração de produtos fortalecedores dos cabelos e bloqueadores da queda, de medidas anti-estresse no tratamento da queda difusa de cabelos, quando podem ser excluídas causas orgânicas e esteja presente um perceptível estado de estresse psicossocial.

Todos os recursos neutralizadores dos efeitos do estresse têm validade, como medicamentos calmantes, ansiolíticos, práticas mente-corpo, como relaxamento muscular, respiração profunda, meditação, auto-hipnose e visualização, e técnicas orientais, como yoga e tai chi. Tudo o que concorrer para mudar o estado bioquímico do organismo e para a liberação de endorfinas e substâncias de relaxamento, deve ser colocado em prática.

Abre-se, desse modo, um caminho para evidenciar que a alopecia areata, conhecida como pelada, também recebe influência do estresse, como se acredita há muito tempo. Essa queda de cabelos se manifesta por áreas isoladas, redondas, sem cabelos, freqüentemente primeiro percebidas pelo barbeiro ou pela cabeleireira. Se for confirmada a existência de um eixo cérebro-folículo piloso, restará desvendar por que e como se dá a caprichosa característica clínica da pelada.


abril 19th, 2010  
Tags: calvas, Calvície, calvície hereditária, Dermatologia, distúrbios endócrinos, Eflúvio Telógeno, Folículo Piloso, Hormônio Masculino, Jovens, muito estressada, Mulheres, Precocemente, Queda de Cabelos, queixas



Queda dos cabelos – A calvície e os seu tratamentos

Alimentos, Alopecia, Brasil, Cabelo, Calvície, Ceará, Fortaleza, Implante Capilar, Queda de Cabelo, Transplante Capilar, Tratamento 0 Comment »

Queda-dos-cabelos-A-calvicie-e-os-seu-tratamentosCerca de dois bilhões de pessoas a redor do globo sofrem com o rareamento dos cabelos, o que representa quase um terço da população do planeta. “Nos homens, 80% dos casos se devem a fatores genéticos, que deflagram a chamada alopecia androgenética”, afirma o tricologista Luciano Barsanti, do Instituto do Cabelo, em São Paulo. Já no sexo feminino, até 20% das ocorrências podem estar relacionados à influência dos genes. Só no Brasil, cerca de dois milhões de mulheres apresentam calvície. Para ter uma ideia do tamanho da encrenca, por volta de 90% dos homens apresentam queda significativa do cabelo a partir dos 40 anos de idade, sendo que 50% já começam a enfrentar o estorvo aos 15.

A derrocada
O vilão da história atende pela sigla DHT. Em um processo natural, o hormônio masculino testosterona, que também é fabricado em menor quantidade nas mulheres, é transformado na tal substância. Até aí, tudo bem. O problema é que os genes de algumas pessoas fazem com que seu bulbo capilar—estrutura responsável pela fixação e nutrição do cabelo—tenha maior, digamos, afinidade pelo DHT. E é ali que ele provoca estragos. “Primeiro, promove um processo inflamatório na superfície do couro cabeludo. Aos poucos, ele progride até a matriz do cabelo, atrofiando-a”. É por isso que muitas pessoas notam que seus cabelos estão afinando, apesar de não encontrarem muitos fios espalhados pela casa.

O tratamento
Tomar uma providência precocemente é a melhor solução contra a alopecia androgenética. Isso porque uma vez que a raiz do cabelo estiver completamente atrofiada, não haverá mais solução, exceto o implante capilar. Mas há como evitar que o DHT cause tamanho estrago. Ou, pelo menos, dá para retardar a chateação. “Muitas vezes recorremos ao minoxidil, um produto de uso tópico que melhora a circulação nos vasos sanguíneos capilares e estimula a divisão celular, para que os fios voltem a crescer”, explica o tricologista Valcinir Bedin, do Instituto de Pesquisa e Tratamento do Cabelo e da Pele, em São Paulo. “Nos homens, também podemos lançar mão da finasterida, droga que bloqueia a ação de uma enzima, a 5-alfa redutase, responsável por converter a testosterona em DHT”, completa Luciano Barsanti. Tratar a seborreia, evitar o tabagismo e fazer uma alimentação adequada colaboram para barrar a progressão do problema.

Fonte Terra


outubro 27th, 2009  
Tags: Alimentação, Alopecia Androgenética, Atrofia, Calvície, Couro Cabeludo, DHT, feminino, Finasterida, Genes, Genéticos, Homens, Hormônio Masculino, Minoxidil, Mulheres, Precocemnte, Queda dos Cabelos, Rareamentos dos Cabelos, Testosterona, Tratamentos, Tricologista



Finasterida, além de tratar a calvície é usada na prevenção do câncer de próstata

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MAIS SEGURANÇA Depois de cinco biópsias, o aposentado Paulo Lins  passou a tomar o remédio preventivamente

MAIS SEGURANÇA Depois de cinco biópsias, o aposentado Paulo Lins passou a tomar o remédio preventivamente

Um estudo da Universidade Stanford reforça o papel da finasterida, comumente usada contra a calvície, na prevenção ao câncer de próstata

Usado no combate à calvície, o remédio finasterida entrou nas diretrizes de prevenção ao câncer de próstata da Sociedade Americana de Oncologia Clínica e da Associação Americana de Urologia. É o único medicamento indicado para evitar o tumor mais temido pelos homens. Em 2003, no maior estudo já feito sobre a finasterida, ela mostrou-se capaz de prevenir 25% dos casos desse tipo de câncer. Ainda assim, muitos urologistas não se sentiam confortáveis em receitá-la a seus pacientes. O motivo: o mesmo estudo que comprovou os benefícios do remédio sugeriu que, entre os participantes que desenvolveram a doença, a finasterida teria favorecido o desenvolvimento de tumores extremamente agressivos. Os resultados de um trabalho conduzido por pesquisadores da Universidade Stanford, nos Estados Unidos, e publicado recentemente na revista científica Clinical Cancer Research, refutam essa possibilidade. De acordo com a nova pesquisa, a finasterida não só não favorece o aparecimento de tumores mais perigosos, como facilita o diagnóstico da doença, ao diminuir o tamanho da próstata. “Com tais dados, os médicos ficarão mais seguros em recomendar a finasterida na prevenção ao câncer de próstata”, diz Gustavo Guimarães, urologista do departamento de cirurgia pélvica do Hospital A.C. Camargo, em São Paulo.

O papel da finasterida na prevenção aos tumores prostáticos começou a ser avaliado em 1993, em uma pesquisa intitulada PCPT, sigla em inglês para Prostate Cancer Prevention Trial. Durante sete anos, foram acompanhados 18 882 homens com mais de 55 anos. Ao revisarem os resultados do PCPT, os pesquisadores de Stanford corroboraram a ação preventiva do remédio. Além disso, eles concluíram que, ao reduzir o tamanho da próstata em até um quarto, o medicamento favoreceria o diagnóstico da doença. Próstatas menores são mais adequadas à coleta de tecido para biópsia e também proporcionam uma medição mais precisa das taxas de PSA, a proteína que, presente em grande quantidade no sangue, pode indicar a presença de câncer.

A finasterida age inibindo a produção pelo organismo de DHT, a forma ativa da testosterona, o hormônio masculino por excelência. A DHT é essencial para o crescimento das células da próstata, tanto as saudáveis quanto as tumorais. Como os principais efeitos colaterais da finasterida são perda de libido e ereções menos potentes, o remédio só é indicado para homens com mais de 55 anos e com histórico familiar da doença. “Ainda que essas reações adversas possam ser revertidas com a suspensão da medicação, a relação custo-benefício do uso preventivo da finasterida deve ser muito bem avaliada pelos médicos e seus pacientes”, diz o urologista Celso Gromatzky, do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. Com as taxas de PSA nas alturas, o aposentado Paulo Lins, de 74 anos, foi submetido a cinco biópsias nos últimos dez anos. Nenhuma delas indicou a presença de um tumor, mas ele achou por bem aceitar a sugestão do médico e tomar finasterida. “Agora me sinto mais protegido”, diz Lins.

Lançada em 1992, sob o nome comercial de Proscar, a finasterida era indicada inicialmente apenas para o tratamento dos homens vítimas das complicações decorrentes do aumento benigno da próstata, sobretudo dificuldade em urinar. Depois que o medicamento começou a ser utilizado, os pesquisadores perceberam não só que os pacientes calvos que tomavam o remédio para a próstata paravam de perder cabelo como os fios novos nasciam mais resistentes. Em 1998, a finasterida chegou ao mercado batizada de Propecia. No ano passado, no Brasil, foi comercializado cerca de 1,7 milhão de caixas de finasterida. A dosagem prescrita para combater a perda de cabelo – 1 miligrama por dia – é bem mais baixa do que a utilizada para evitar o câncer de próstata: 5 miligramas diários.

Fonte: Revista Veja


julho 27th, 2009  
Tags: Calvície, Calvos, Câncer de Próstata, Ereções menos potentes, Finasterida, Fios, Homens, Hormônio Masculino, Pacientes, Perda de libido, Perder Cabelo, Prenvenção, Propecia, Proscar, Remédio, Testosterona, Tumor



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Dr. Márcio Crisóstomo
Médico formado há mais de 15 anos, com residência de cirurgia geral no Hospital Universitário Walter Cantídio da UFC e Pós-graduação em Cirurgia Plástica no Serviço do Prof. Ivo Pitanguy (Rio de Janeiro), um dos centros de formação mais prestigiados do mundo... Continue lendo
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