A alopecia feminina é uma condição que atinge 5% das mulheres. Segundo dermatologistas, a doença pode ser causada por hipersensibilidade dos receptores hormonais no couro cabeludo, e por genética. Apesar de esses serem alguns dos fatores mais comuns, muitos outros podem desencadear a calvície, que tem como característica afinar os fios de cabelo até obstruir completamente os folículos capilares.
Segundo a Sociedade Brasileira de Cirurgia de Restauração Capilar, 25% das mulheres brasileiras entre 35 e 40 anos e 50% das que já possuem idade acima dos 40 anos sofrem algum grau de calvície. Ao contrário do que a maioria das pessoas pensa, a calvície não afeta somente os homens.
Estudos feitos em pacientes mostram que nas mulheres a calvície se comporta de modo diferente, começa a faltar fios na parte de cima da cabeça, na região da testa, e, dependendo do grau, é possível ver o couro cabeludo. As áreas não chegam a ficar completamente calvas, os fios ficam finos e não crescem como antes.
É comum notar que devido a calvície em mulheres não chamar a atenção, e nem ser percebida tão facilmente quanto a calvície masculina, muitas vezes, as mulheres não buscam tratamento antes de o grau piorar. Porém, a perda dos fios pode representar um sofrimento para as mulheres, pois os cabelos estão diretamente ligados à autoestima.
Os dados apontam que a calvície feminina começa a se manifestar por volta dos 30 anos e também após a menopausa. Em 20% dos casos o principal fator é o genético, herdado de um familiar do sexo feminino. O primeiro sinal da alopecia feminina é o afinamento do cabelo, quando os fios criam transparência, permitindo a visão do couro cabeludo e ficam frágeis e quebradiços, revelando que a calvície já está em progresso.
Os cabelos vão diminuindo de maneira lenta e progressiva. A enzima 5-alfa redutase transforma o hormônio masculino (testosterona), que toda mulher tem, em di-hidrotestosterona (DHT), substância responsável pela rarefação dos fios. Entre as mulheres, a condição atinge uma porcentagem baixa, e por esse motivo é possível controlar a doença e até mesmo reverter um quadro de alopecia, segundo os dermatologistas.
Profissionais especializados em tratamentos de calvície indicam que o estresse e a ansiedade também podem ser fatores que provocam a queda dos cabelos em excesso. Assim como penteados que fazem uma forte amarração nos fios e tendem a deixá-los mais fracos e propensos a quebra e queda em grandes quantidades. Em contrapartida, alguns casos de queda de cabelo excessiva em mulheres podem não ser quadros de alopecia feminina . Por esse motivo, ao notar uma grande perda de cabelo, recomenda-se passar por uma avaliação profissional para diagnosticar o problema e as possíveis causas. Há diversos tratamentos inovadores disponíveis para calvície feminina e masculina, somente após a avaliação ser feita e o grau de alopécia diagnosticado, é que se identifica o tratamento mais adequado para cada paciente.