Trinta por cento dos menores de trinta anos padecem de alopécia no mundo. São jovens carecas. Ela é devida a teu pai ou tua mãe por herança. Se há um calvo na família, é muito provável que não venha a ser o único, outros o seguirão. A probabilidade vai aumentando com a idade: aos 50 anos, 50% dos homens padecem de alopécia no mundo.
Para os jovens, a imagem é mais importante que para as demais pessoas. Aos 50 anos se toma a calvície como algo intrínseco, mas para os jovens lhes afetam muitíssimo. Não são raros os casos de depressão. Os bullying são constantes. Nessa idade prestamos muito mais atenção ao exterior do que no interior. Tentar escondê-la é muitíssimo pior. É melhor assumi-la com bom humor. Via de regra, os familiares são mais pesados que os amigos na hora das piadas inerentes à calvície.
O sinal para ir ao médico é o cabelo mais fino e não a queda.
O sinal de advertência para a alopécia é o cabelo ficando cada vez mais fino, quando a cabeça começa a apresentar mais e mais clareiras. A queda dos cabelos é normal para todo mundo, em média, perdemos algo como 100 fios de cabelos por dia, como regra a queda de cabelos não está ligada à alopécia.
Além disso, há boatos infundados sobre a medicação para a alopécia: o medicamento mais utilizado é a finasterida – também conhecido como Proscar, Propecia, Fincar, Finax, Finat, Finara ou Prosteride. Muitos acreditam que causa impotência, mas não é assim. Em baixas doses é utilizado, com razoáveis efeitos, para o tratamento da calvície. Em altas doses no tratamento de hiperplasia prostática benigna e câncer da próstata.
O boato parte da origem desse medicamento: foi desenhado para pessoas com problemas de próstata. Depois descobriram que melhorava o cabelo dos homens que tomavam o medicamento. Assim, desde 1997, é utilizado para tratar da alopécia. A finasterida pode ser receitada para quem tem de 18 anos aos 45 ou 50 anos. À partir de então é menos efetiva e se receita Minoxidil. É claro que o a consulta médica é obrigatória.