CIC – Centro de Implante e Transplante Capilar
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Seu cabelo está caindo? A poluição pode ser um dos motivos

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Estudo relaciona a qualidade do ar à calvície

Sabe aqueles dias que você ficou preso no trânsito por horas, inalando fumaça de carburador pelo vidro meio aberto? Pois eles podem ter algum papel na queda de cabelo. É isto que sugere estudo conduzido Hyuk Chul Kwon, cientista do Future Science Research Centre, um centro de pesquisa que faz parte da empresa de cosméticos Coreana, da Coreia do Sul.

Kwon testou o efeito da queima do diesel sobre células do couro cabeludo – que servem de base para os folículos. Após 24 horas, seu time observou uma diminuição notável no nível das proteínas responsáveis pelo crescimento e manutenção do cabelo. Detalhes do estudo ainda estão para serem publicados, mas resultados preliminares foram divulgados no congresso da Academia Europeia de Dermatologia e Venereologia em Madri.

As descobertas de Kwon, portanto, ainda estão longe de serem conclusivas. Além disso, a dermatologista Nicole Rogers, da Louisiana, aponta à Fast Company que há diversos outros processos químicos responsáveis pela saúde dos fios do cabelo além dos explorados pelo estudo coreano. Portanto, o impacto específico da poluição sobre a saúde capilar como um todo ainda é uma incógnita.


novembro 21st, 2019  
Tags: Calvície, Couro Cabeludo, Folículos, Fumaça, Queda de Cabelo, saúde capilar



Cabelo volta a crescer em doente com calvície de origem imunitária

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Cabelo da doente 11 meses depois de levar injeções do medicamento para o aczema

Depois de fazer um tratamento com um medicamento para o eczema, o cabelo de uma garota de 13 anos com alopecia voltou a crescer.

Uma equipa de cientistas dos Estados Unidos anunciou na revista JAMA Dermatology que um medicamento para o eczema conseguiu fazer crescer o cabelo de uma doente com alopecia total (sem cabelo no couro cabeludo). A equipa quer agora fazer um ensaio clínico para investigar melhor este tratamento.

A doente deste trabalho era uma garota com 13 anos. Desde os sete meses que fazia tratamentos para o eczema (ou dermatite atópica), uma doença cutânea. Além disso, tinha alopecia total – doença auto-imune que provoca a perda total do cabelo – desde os dois anos.

Em Julho de 2017, esta garota começou a levar injeções semanais de dupilumab(*), um medicamento que tinha acabado de ser aprovado pela FDA (a agência federal que regula os medicamentos e a alimentação nos EUA) para o tratamento de eczema moderado e grave.

Depois de seis semanas de tratamento, os sintomas provocados pelo eczema melhoraram e pequenos cabelos finos e incolores (uma espécie de penugem) começaram a crescer no couro cabeludo. Ao fim de sete meses de tratamento, já tinham crescido cabelos maiores e pigmentados.

Seis semanas depois da doente ter levado injeções do medicamento para o eczema

Devido a esta mudança, o tratamento foi interrompido durante dois meses. Nessa altura, a garota voltou a perder cabelo. Mas, em Abril de 2018, fez novamente o tratamento e o cabelo continuou a crescer. A equipa salienta ainda que os restantes tratamentos para o eczema aplicados a esta garota não tinham feito o cabelo crescer.

“Ficamos bastante surpreendidos porque esta doente não tinha cabelo desde os seus dois anos”, refere Maryanne Makredes Senna, do Hospital Geral do Massachusetts, (Estados Unidos) e uma das autoras do trabalho, num comunicado da sua instituição. “Apresentamos aqui o primeiro caso conhecido de crescimento de cabelo num doente com alopecia total associado ao uso do dupilumab”, lê-se no artigo científico.

E como explicam os cientistas que isto tenha acontecido? Maryanne Makredes Senna indica que “o mecanismo do dupilumab de atingir uma via-chave do sistema imunitário conhecida por ser hiperativa no eczema poderá explicar a sua ação contra a alopecia”. E acrescenta: “Por agora, é difícil de saber se o dupilumab poderá induzir o crescimento de cabelo noutros doentes com alopecia. Mas suspeito que poderá ser útil em doentes com alopecia universal [perda de cabelo em todo o corpo] e alopecia areata [que, normalmente, afeta uma parte do couro cabeludo].”

Em 2014, uma equipa de cientistas aplicou um fármaco para doenças sanguíneas em doentes com alopecia areata e conseguiu que o cabelo de três pessoas voltasse a crescer em três meses.

Relativamente ao recente trabalho, Maryanne Makredes Senna indica no comunicado que a equipa submeteu uma proposta para um ensaio clínico em que se dará dupilumab a doentes com alopecia. “Esperamos ser capazes de investigar mais isto [o tratamento] num futuro próximo”, salienta a cientista.

(*)O dupilumabe é um antagonista alfa do receptor de interleucina (IL) -4 aprovado pela Food and Drug Administration em março de 2017 para o tratamento de pacientes adultos com dermatite atópica moderada a grave não adequadamente controlada com terapias tópicas. Dupilumab é um anticorpo monoclonal totalmente humano que se liga à subunidade alfa do receptor de IL-4 e inibe a sinalização a jusante de IL-4 e IL-13, inibindo assim a ativação da célula T auxiliar, tipo 2 (T H 2) e citocinas que desempenham um papel fundamental nas doenças atópicas. 1 Embora o dupilumab tenha sido associado a reações adversas, incluindo reações no local de injeção, conjuntivite, blefarite, herpes oral, ceratite, prurido ocular, outra infeção pelo vírus herpes simplex e olho seco, 1não houve relatos de nosso conhecimento sobre o crescimento de pêlos na alopecia areata (AA) relacionada ao dupilumabe. Relatamos aqui o primeiro caso conhecido de crescimento capilar em um paciente com alopecia total associada ao uso de dupilumabe.


novembro 7th, 2018  
Tags: Alopecia, Cabelo, Calvície, Crescer, Medicamento



Sandalore – Uma nova solução para a calvície pode ter sido encontrada: um produto químico usado na produção de perfumes que imita o cheiro do sândalo

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É uma descoberta muito precoce mas que pode ser uma nova esperança para quem sofre deste problema

Um novo estudo conduzido por investigadores ingleses dá conta de que um produto químico, o Sandalore, criado para imitar o cheiro do sândalo – muito utilizado para fazer perfumes e sabonetes, por exemplo – também estimula o crescimento de cabelo em humanos.

Na pesquisa, publicada na revista científica Nature Communications, foram utilizados tecidos de couro cabeludo testados apenas em laboratório, mas os investigadores já estão a realizar ensaios em voluntários reais para perceberem, realmente, qual é a eficácia deste produto, e esperam ter resultados motivadores até ao início do próximo ano.

Ao The Independent, Ralf Paus, investigador na Universidade de Manchester, na Inglaterra, e autor principal da pesquisa, diz que esta foi a “primeira vez que se demonstrou que a reconstrução de um mini-órgão humano como são os fios de cabelo pode ser regulada por um aroma amplamente utilizado na cosmética” e que esta descoberta é “bastante surpreendente”.

Os investigadores concentraram-se num receptor denominado OR2AT4, que pode ser encontrado na camada mais externa dos folículos pilosos do cabelo e que é estimulado pelo Sandalore.

O que descobriram foi que, ao aplicarem este químico no tecido do couro cabeludo, o crescimento do cabelo era estimulado e a morte das células dos folículos pilosos abrandava.Os resultados sugerem que os folículos humanos podem, de certa forma, “cheirar”, já que utilizam receptores olfativos antigos para controlar funções como o crescimento.

Os investigadores acreditam agora, que não estão longe de levar esta descoberta para as clínicas de tratamento da calvície.


setembro 19th, 2018  
Tags: Calvície, Couro Cabeludo, Crescimento, Descoberta, Fios de Cabelo, Folículos Pilosos, OR2AT4, Pesquisa, produto químico, sândalo, Sandalore



Sumamed – Startup que combate a calvície já vale 12 bilhões de dólares

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Sumamed é a mais valiosa de uma crescente constelação de startups focadas em revolucionários tratamentos de saúde

Startups focadas em revolucionários tratamentos de saúde deixaram de ser novidade em países como Estados Unidos, Reino Unido e Israel. Mas sua capacidade de atrair centenas de milhões de dólares continua surpreendendo. No primeiro semestre, startups de saúde levantaram o valor recorde de 15 bilhões de dólares, segundo a revista Forbes.

Nesta segunda-feira, a Samumed, uma companhia de biotecnologia levantou uma nova rodada de 438 milhões de dólares, levantou seu valor de mercado para 12 bilhões de dólares (algo como 45 bilhões de reais), segundo o site Business Insider. É quase o valor de mercado de duas das maiores varejistas brasileiras somadas: Renner e Magazine Luiza.

A Samumed já levantou 650 milhões de dólares desde sua fundação, em 2008. É mais que a mais valiosa startup brasileira, a empresa de pagamentos Nubank, que em cinco anos de existência levantou cerca de 527 milhões de dólares.

“Agradecemos o grande apoio de nossos investidores”, disse em comunicado o presidente da companhia, Osman Kibar. “Estamos numa posição privilegiada de levar nossos projetos antigos para comercialização e também de expandir nosso portfólio de testes clínicos em estágio inicial”. Kibar é turco tem Ph.D em ciência na Universidade da Califórnia e criou a Samumed num projeto de incubação da fabricante de medicamentos Pfizer.

A Samumed desenvolve tratamentos para a regeneração de cabelo, pele, ossos e juntas. A empresa tem tratamentos experimentais para reverter as características relacionadas ao envelhecimento, com o crescimento de cabelo, redução de olheiras e regeneração de cartilagem e de osteoporose. Segundo a Samumed, isso é feito com proteínas que ajudam no desenvolvimento de células com alto poder de auto-regeneração, que por uma série de motivos vão perdendo eficácia com o envelhecimento.

A companhia tem sete testes clínicos em andamento, dos quais dois estão prontos para os testes em consumidores – um para tratar a calvície, e outro para osteoporose. Segundo seu site, a empresa “adota uma nova abordagem para o negócio de ciências da vida, combinando e balanceando prioridades médicas, eficiência fiscal e responsabilidade social”.

Mercado aquecido

O mercado de startups de saúde ganhou as manchetes na imprensa americana por um motivo inglório. A Theranos, companhia que prometia um revolucionário exame clínico com uma gota de sangue se provou uma farsa, levando sua fundadora, Elizabeth Holmes ao posto de empreendedora mais odiada do Vale do Silício. Ela responde a processo e pode ser condenada a 20 anos de prisão.

O caso aumentou o escrutínio sobre as empresas de saúde que prometem revolucionar o setor com novas tecnologias. Mas não parou a roda da história. Saúde e biotecnologia continuam sendo dois dos mais aquecidos mercados de tecnologia americanos.

Entre os negócios tidos como mais promissores estão a Tempus, fundada em 2015 pelo fundador do site de compras coletivas Groupon, Eric Lefkofsky. A empresa promete usar dados genéticos e clínicos para melhorar os tratamentos de câncer. A Rani Therapeutics pesquisa formas de transformar em comprimidos drogas injetáveis para pacientes com doenças crônicas, como a insulina. Cada umas das empresas vale estimados 1 bilhão de dólares.

No Brasil, o mercado de saúde também passa por uma transformação, mas com a maior parte das empresas novatas focadas em permitir mais acesso a consultas e tratamentos. Entre as tecnologicamente mais inovadoras está a MedRoom, incubada no hospital Albert Einstein, que faz projetos 3D e permite a estudantes de medicina “entrar” nos corpos.

Pesquisas e tratamentos revolucionários seguem fora de nosso dia-a-dia. Assim como uma startup avaliada em 12 bilhões de dólares.


agosto 7th, 2018  
Tags: Calvície, crescimento de cabelo, regeneração de cabelo, Sumamed



Cientistas descobrem método de reverter calvície e rugas

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Em testes com ratos, pesquisadores conseguiram bloquear a atuação do gene responsável por causar disfunções nas mitocôndrias

Sinais do envelhecimento, as rugas e a calvície podem estar com os dias contados após uma descoberta “sem precedentes” realizada por cientistas na Inglaterra. Isso porque os pesquisadores identificaram e conseguiram neutralizar em ratos o gene responsável por deixar a pele enrugada e causar a queda de fios capilares. As informações são do jornal britânico Mirror.

Tal avanço pode significar que os humanos também sejam capazes de brecar o envelhecimento da pele e a queda de cabelos.

No estudo, publicado na revista científica Nature, pesquisadores da Universidade do Alabama, em Birmingham, induziram uma mutação que provocou rugas e queda de pelos em ratos. Em seguida, eles realizaram a reversão do efeito ao bloquear o gene responsável pela “disfunção mitocondrial”, relacionado a problemas nas células do corpo. Segundo o estudo, os animais voltaram a ter pele lisa e pelagem espessa após a neutralização.

— Nós descobrimos que essas alterações fenotípicas associadas ao envelhecimento poderiam ser revertidas, restaurando o conteúdo do DNA mitocondrial em nível natural. Essa observação é sem precedentes — disse o professor Keshav Singh, um dos autores da pesquisa.

A mutação é realizada em um gene que afeta a função mitocondrial, conhecida por prover energia às células. O declínio da atividade das mitocôndrias ocorre com o passar dos anos e pode acarretar em doenças relacionadas à idade, além de também implicar em problemas cardiovasculares e diabetes.


julho 25th, 2018  
Tags: Calvície, Cientistas, fios capilares, mitocôndrias, Queda de Cabelos, Rugas, Sinais do envelhecimento, testes



WAY-316606 cloridrato – Remédio para osteoporose pode ser a “cura” da calvície

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Cientistas ingleses descobriram os efeitos inovadores do WAY-316606 cloridrato

Cientistas descobriram que a calvície pode ser combatida com um medicamento experimental originalmente desenvolvido para tratar a osteoporose, doença que deixa os ossos frágeis. Segundo o estudo realizado pela Universidade de Manchester, na Inglaterra, a droga apresentou um efeito importante sobre os folículos capilares, estimulando-os a germinar pelos. Em nível molecular, o composto, conhecido como WAY-316606 cloridrato, tem como alvo uma proteína que atua como um “freio potente” no crescimento do cabelo e desempenha papel fundamental na calvície.

A descoberta, publicada na revista científica Public Library of Science Biology, ainda precisa passar por ensaios clínicos, mas representa uma nova abordagem no tratamento da perda de cabelo em homens e mulheres, acreditam os pesquisadores. “O fato desse novo agente, que nunca havia sido considerado no contexto da calvície, promover o crescimento do cabelo humano é excitante devido ao seu potencial de transformação. Claramente, porém, um ensaio clínico é necessário para nos dizer se a droga ou compostos semelhantes são eficazes e seguros em pacientes com perda de cabelo“, comenta o pesquisador Nathan Hawkshaw, principal autor do estudo, em comunicado enviado à imprensa.

Atualmente, apenas duas drogas – minoxidil e a finasterida – estão disponíveis no mercado para o “tratamento” da calvície masculina (alopécia androgenética), que é o tipo clássico de queda de cabelo nos homens. Ambas têm efeitos colaterais moderados e, geralmente, produzem resultados “decepcionantes”. A única opção amplamente usada por pacientes calvos é a cirurgia de transplante de folículo capilar.

Para chegar ao teste do remédio contra osteoporose no tratamento da calvície, os cientistas da Universidade de Manchester se basearam numa antiga droga imunossupressora, a ciclosporina A (CsA), usada desde a década de 1980 para prevenir a rejeição de órgãos transplantados e reduzir os sintomas de doenças autoimunes. Um efeito colateral bem conhecido da CsA é que ela aumenta o crescimento indesejado de pelos. Para tanto, ela reduz a atividade de uma proteína chamada SFRP1, um importante regulador de crescimento que afeta muitos tecidos, incluindo os folículos capilares.

No entanto, por causa de seus efeitos colaterais, a CsA seria bastante inadequada no tratamento da queda de cabelo. A equipe inglesa, então, passou a procurar outro agente que tivesse como alvo a SFRP1 e descobriu que o composto WAY-316606 cloridrato era ainda melhor na supressão da proteína.

Nos testes, os folículos, doados por mais de 40 pacientes submetidos à cirurgia de transplante capilar, foram tratados com o medicamento experimental durante seis dias. Os componentes do cabelo rapidamente entraram na fase ativa de crescimento e começaram a germinar os pelos. Após dois dias, a taxa de produção de haste capilar aumentou significativamente nos folículos tratados.

Nathan Hawkshaw afirma que a pesquisa é “clinicamente muito relevante”, já que a maioria dos estudos anteriores se baseava em culturas de células.


maio 9th, 2018  
Tags: Alopecia Androgenética, Calvície, Calvície Masculina, Cientistas, Finasterida, Folículos Capilares, Medicamento, Minoxidil, osteoporose, Perda de Cabelo, Tratamento, WAY-316606 cloridrato



Calvície masculina: tudo que você precisa saber

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Elas acham o Andre Agassi sexy e suspiram pelo Bruce Willis. Ficar careca tem lá o seu charme. Mas será que você quer pagar esse preço?

Ficar careca é uma das maiores preocupações de um sujeito. Mas a verdade é que dá para ficar careca sem neura.

A verdade é que a fase de ver os fios caindo é pior do que assumir a nudez capilar. Não adianta tapar o sol com a peneira, o melhor a ser feito é assumir e claro, ser feliz. Um monte de homens charmosos estão aí para servir de inspiração: Bruce Willis, Kelly Slater, Jason Statham, Dwayne Johnson, Zidane…

Topou? Então, veja tudo o que você precisa saber antes de passar a máquina zero.

 

Por que você fica calvo?

Porque você pode herdar um gene que enfraquece os fios, exceto na nuca.

Ou o seu cabelo é sensível, em algumas regiões, à testosterona, aquele hormônio que faz você se sentir (e ser) mais homem.

Pelo menos há um consolo: cerca de 35 milhões de brasileiros sofrem os maus efeitos desse hormônio.

Problema? Bem, você pode ficar careca, mas pelo menos tem a certeza de que os cabelos são a única coisa que cai por causa da testosterona.

 

Então tudo é questão de masculinidade?

Não. Nem tudo é testosterona.

O excesso de oleosidade e o estresse podem acelerar a calvície.

Se você está acostumado a matar dois leões diariamente, seu organismo entra em estado de alerta.

Isso faz com que as glândulas sebáceas produzam mais secreções. E esse, digamos, sebinho entope o bulbo capilar (região onde brotam os fios), enfraquecendo sua juba.

Quando você ficará sabendo se deixará o clube do Rodrigo Santoro e entrará para o time do Agassi?

Em geral, quem vai ficar careca começa a perder cabelo por volta dos 20 anos.

Cerca de 12% dos homens ficam calvos até os 25. Aos 35 anos, 37% dos rapazes estão carecas.

Se você atingiu a casa dos 40 com tudo literalmente em cima, considere-se sócio vitalício do clube do Santoro.

“É que após essa idade a testosterona entra em declínio”.

 

Será que aquele chumaço no travesseiro significa mesmo perigo à vista?

Em média, perdemos de 50 a 100 fios de cabelo por dia. Mais que isso é sinal de calvície.

Para saber se está a caminho do clube do Zidane faça o seguinte: durante o banho, retire a espuma dos cabelos e a espalhe nos azulejos claros do boxe.

Quando a espuma secar, conte os fios. Fios fracos acabam se soltando quando molhados.

 

É possível fincar pé no time dos cabeludos?
Sim. Existem duas grandes armas que lutam a seu favor contra a calvície.

Uma delas é o minoxidil, substância que provoca vasodilatação, aumentando a oferta de oxigênio no bulbo capilar.

E num terreno fértil, os fios voltam a nascer. O minoxidil é o princípio ativo do Regaine, fabricado pelo laboratório Pharmacia & Upjohn.

A outra arma é a finasterida, substância que impede a formação da diidroepiandrosterona.

Esse é o nome impronunciável de um hormônio precursor da testosterona.

Se a diidro não age, seus cabelos param de cair. A finasterida está presente em dois medicamentos: o Propecia, do laboratório Merck Sharp & Dohme, e o Finalop, do laboratório Libbs.

 

Dá para apostar na dobradinha finasterida-minoxidil?
Dá. Os resultados são melhores quando as duas substâncias trabalham juntas.

Em três ou cinco meses aparecem os resultados.


Como utilizar essas armas potentes?

O minoxidil deve ser espalhado na região calva uma ou duas vezes ao dia.

Os dermatologistas costumam receitar essa substância a 5%.

Como o produto comercializado no Brasil é uma solução a 2%, a saída é buscar o minoxidil em uma farmácia de manipulação ou comprar o Regaine a 5% nos Estados Unidos.

Quanto à finasterida, a indicação é de 1 comprimido de 1mg por dia.

 

E os efeitos colaterais?
Os estudos comprovam que o minoxidil não causa nenhum tipo de problema. Já a finasterida pode diminuir a libido em 1% dos usuários.

Claro: enquanto eles estiverem usando o medicamento.

 

É o fim dos carecas?
Não. Tanto a finasterida quanto o minoxidil são indicados apenas para quem tem calvície leve ou moderada, ou seja, quando as entradas não se juntaram à coroa.

De qualquer forma, os médicos acreditam que esses medicamentos funcionam em 40% dos casos.

 

Entrada não tem mesmo solução?
Só se a perda de cabelos estiver associada ao estresse.

Injeções de soluções de corticóides na região combatem os anticorpos que o próprio bulbo capilar produz durante os episódios de tensão e que, desgraçadamente, atacam os fios.

“Os corticóides nada mais fazem que inibir essa briga interna”.

 

E aquele xampu esperto, não ajuda em nada?
Ajuda, sim.

Os xampus que carregam substâncias como cetoconazol, caso do Arcolan (Galderma) e do Cetonax (Cilag), controlam a oleosidade e a caspa, fatores que intensificam a queda.

 

Se os medicamentos nada podem fazer por você, a solução é assumir a careca ou usar peruca?
Não. Você pode tentar uma microcirurgia de transplante capilar.

O médico retira uma estreita faixa de pele da nuca, contendo raízes capilares e glândulas sebáceas que nutrem o fio. Essas raízes são separadas em poucas unidades e aplicadas uma a uma em minúsculos furinhos feitos na parte calva da cabeça.

Não se preocupe, pois tem anestesia local. Depois de dois meses essas raízes produzirão cabelo. “Após a cirurgia você fica com a cabeça enfaixada por cerca de 48 horas. E em dez dias poderá levar uma vida normal”

Sacadas rápidas para ter paciência (de um monge) e não sair arrancando o cabelo
• Banhos e secadores muito quentes ajudam o cabelo a cair. O calor aumenta a produção de secreção que enfraquece os fios.

• Boné é outro perigo. Cabeças cobertas ficam aquecidas e o resultado você já sabe: excesso de oleosidade.

• Lavar a cabeça diariamente não enfraquece os fios.

• Cortar regularmente o cabelo não evita a queda. O que ocorre é uma melhora no visual, já que os fios ficam com a mesma medida.

• Dormir com o cabelo molhado não é problema. Ou melhor, é, sim. Você pode pegar uma bela gripe.

• Pentes de madeira não impedem a queda dos cabelos. Eles apenas evitam que você estraçalhe os fios.


março 17th, 2018  
Tags: Cabelo, Calvo, Careca, Fios, Testosterona



Germes do folículo capilar(HFGs) – Novo tratamento para a perda de cabelo?

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Tecnologia prática de regeneração do cabelo
Os pesquisadores desenvolvem um método para a preparação em larga escala de tecidos para produção de cabelo

Encontro: 1º de fevereiro de 2018
Fonte: Universidade Nacional de Yokohama
Resumo: Os pesquisadores desenvolveram um método para a preparação em massa de agregados celulares, também conhecidos como “germes do folículo capilar (HFGs)”, que podem levar a um novo tratamento para a perda de cabelo.

Embora a perda de cabelo não ameace a vida, isso dificulta um número substancial de indivíduos em todo o mundo, particularmente nas sociedades em envelhecimento. A medicina regenerativa do cabelo surgiu como uma nova terapia para combater o problema. A terapia envolve a regeneração de folículos capilares, os minúsculos órgãos que crescem e sustentam o cabelo. Um dos obstáculos mais desafiadores para a medicina regenerativa do cabelo tem sido a preparação de germes do folículo capilar, a fonte reprodutiva de folículos capilares, em grande escala.

O artigo, publicado na revista Biomaterials , reporta a preparação bem-sucedida de até 5000 HFGs simultaneamente e relata o crescimento novo do cabelo dos HFG após o transplante em camundongos.

“A chave para a produção em massa de HFGs foi uma escolha de materiais de substrato para vasos de cultura”, diz o autor correspondente, Junji Fukuda, professor da Universidade Nacional de Yokohama. “Utilizamos o dimetilpolisiloxano permeável ao oxigênio (PDMS) no fundo do vaso de cultura, e funcionou muito bem”.

O grupo de pesquisa avaliou ainda mais a viabilidade deste método, transferindo as HFG preparadas de uma matriz fabricada com aproximadamente 300 miculotes, chamada “HFG chip”, para gerar folículos pilosos e cabelos no corpo do camundongo. O grupo confirmou a geração de cabelo preto nos locais de transplante de costas e couro cabeludo. O cabelo regenerado exibiu o típico ciclo capilar do cabelo murino.

“Este método simples é muito robusto e promissor. Esperamos que esta técnica melhore a terapia regenerativa do cabelo humano para tratar a perda de cabelo, como a alopecia androgênica“, acrescenta Fukuda. “Na verdade, temos dados preliminares que sugerem a formação de HFG humana usando queratinócitos humanos e células de papila dérmica”.

Fonte: https://www.sciencedaily.com/releases/2018/02/180201142853.htm


fevereiro 6th, 2018  
Tags: Alopecia androgênica, Folículos Capilares, Junji Fukuda, Perda de Cabelo, regeneração de folículos capilares



Transplantes capilares com efeito secundário inesperado: Será o fim das enxaquecas

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Seis pessoas que sofriam de enxaqueca nunca mais tiveram qualquer sintoma depois de se terem submetido a um transplante de cabelo. O resultado é tão surpreendente que ainda só se suspeita da razão pela qual isto acontece

Um estudo na Turquia concluiu que os pacientes fizeram transplantes de cabelo deixaram de ter enxaquecas, mesmo quando estas faziam parte da sua vida, alguns casos, há vinte anos.

A enxaqueca, um tipo de cefaleia ou dor de cabeça, é caracterizada por períodos de dor muito intensos, geralmente acompanhados por náuseas ou vômitos e intolerância à luz e ao som e é provocada por uma combinação de processos a nível cerebral: excitação/depressão de células, dilatação de artérias e libertação de substâncias químicas. A enxaqueca, de um modo geral, inicia-se entre os 15 e os 40 anos.

Entre janeiro de 2011 e maio de 2012, a clínica turca SO-EP Aesthetic & Plastic Surgery, realizou 221 transplantes capilares. Um dos pacientes revelou que tinha deixado de ter enxaquecas depois de se ter submetido a este tipo de transplante e a clínica decidiu dar início ao estudo para perceber se este fenômeno era registado nos restantes pacientes. Das 150 pessoas que entraram neste estudo ao responder a um inquérito sobre enxaquecas, apenas seis sofriam desta condição – uma mulher e cinco homens. A participante do sexo feminino tinha 32 anos, sofria de alopecia – redução parcial ou total de pelos ou cabelos numa determinada área de pele, e tinha enxaquecas há seis anos. Os participantes do sexo masculino sofriam com alopecia androgenética, determinada geneticamente, e registavam enxaquecas há um mínimo de 6 e um máximo de 20 anos.

A frequência das enxaquecas dos inquiridos era entre quatro a oito dias por mês, numa média de seis dias e durava entre três a cinco horas, numa média de três horas. Numa escala de intensidade, as pessoas que sofriam de enxaquecas queixaram-se de um nível de dor entre cinco a oito, sendo dez o nível máximo de dor. A enxaqueca não tem cura, mas pode ser controlada através de medicação que ajuda a reduzir a frequência, duração e intensidade das crises. Todos os participantes deste estudo recorriam a medicação para aliviar a dor antes de se submeterem aos transplantes capilares.

Depois do transplante capilar, os seis pacientes foram seguidos de três em três meses presencialmente ou pelo telefone. Todos eles deixaram de ter enxaquecas e nenhum deles voltou a usar medicação. A intensidade da dor passou de uma média de seis para zero, assim como a frequência das crises.

Não foi ainda esclarecida a razão pela qual os transplantes capilares estão relacionados com as enxaquecas, mas os especialistas acreditam que a cirurgia pode destruir terminações nervosas no couro cabeludo, reduzindo os sinais que desencadeiam a dor visto que as zonas de implantação capilar e de foco de dor numa enxaqueca são as mesmas.

Safvet Ors, autor do estudo, disse ao The Sun que “a melhoria pós-operatória foi drástica em cada paciente. Como resultado deste estudo, o transplante capilar em pacientes com perda de cabelo e que sofram deste tipo de cefaleias pode ser uma alternativa aos tratamentos para as enxaquecas”.

O estudo foi publicado no jornal Plastic and Reconstructive Surgery – Global Open.


janeiro 12th, 2018  
Tags: Alopecia, Alopecia Androgenética, enxaqueca, sintoma, Transplante de Cabelo, Transplantes Capilares, Turquia



Dieta com menos gordura pode prevenir calvície, indica pesquisa

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Karina Toledo e Peter Moon | Agência FAPESP

– Dietas de restrição calórica têm sido associadas a vários benefícios para a saúde, mas seus efeitos sobre a pele ainda não haviam sido demonstrados. Uma pesquisa feita na Universidade de São Paulo (USP) verificou que, em camundongos, o controle de calorias ajuda os animais a viver mais, porém, reduz as reservas de gordura (tecido adiposo) que mantêm o corpo aquecido.

Para compensar esse efeito da dieta, observaram os pesquisadores, o tecido cutâneo dos roedores estimulou o crescimento de pelos e aumentou o fluxo sanguíneo para aquecer a pele.

Ao mesmo tempo, foram observadas alterações no metabolismo celular. Os animais revelaram uma resposta adaptativa para permanecer aquecidos – e vivos – em condições alimentares limitadas.

O trabalho foi conduzido durante o pós-doutoramento de Maria Fernanda Forni no Instituto de Química da USP – com Bolsa da FAPESP e orientação de Alicia Kowaltowski. Foi realizado no âmbito do Projeto Temático “Bioenergética, transporte iônico, balanço redox e metabolismo de DNA em mitocôndrias”, coordenado por Kowaltowski.

Resultados do estudo foram publicados em setembro na revista Cell Reports. “As mudanças na pelagem e na pele foram bastante perceptíveis. São interessantes porque se mostraram após apenas alguns meses, quando os animais ainda não são velhos”, disse Kowaltowski.

A pesquisa foi feita com dois grupos de camundongos ao longo de seis meses. Em um dos grupos, os animais puderam se alimentar como, quando e quanto queriam. Ficaram obesos. O segundo grupo foi submetido a uma dieta na qual se podia comer apenas 60% das calorias consumidas em média pelo outro grupo.

Após seis meses, os animais submetidos à restrição calórica apresentavam massa corporal 40% menor que a dos demais (não perderam peso, apenas não engordaram como os que comeram livremente). Como diminuiu a gordura que ajuda a deixar os corpos aquecidos, a resposta adaptativa da pele dos roedores foi estimular o crescimento de pelos. Após seis meses, os animais passaram a exibir pelagens mais uniformes, mais espessas e com pelos mais longos.

“O pelo tem propriedades que isolam melhor o calor. Achamos que essa é uma adaptação presente nos mamíferos. Aqueles que comem menos têm menos gordura e, portanto, precisam de mais pelos para isolar o calor”, disse Kowaltowski.

A vascularização da pele também se alterou. Comparado com os animais obesos, os camundongos com restrição calórica apresentaram três vezes mais vasos sanguíneos na pele.

Essa alteração aumentou a irrigação sanguínea das células cutâneas. Ao mesmo tempo, essas células exibiram diferenças no metabolismo.

Por outro lado, nos roedores obesos, o que se constatou foi o aparecimento de sinais de envelhecimento precoce da pele. “A mudança na vasoconstrição auxilia os camundongos magros a conservar calor. Ao mesmo tempo, a pele se manteve jovem”, disse Kowaltowski.

Uma segunda etapa da pesquisa consistiu na raspagem de trechos na pelagem dos dois grupos, de modo a confirmar se o pelo extra estaria ajudando a aquecer os animais com restrição calórica. “Raspamos o pelo dos camundongos e verificamos a evolução deles ao longo de um mês”, disse Kowaltowski.

Com base em aferições de perda de calor corpóreo, foi possível atestar que as pelagens mais espessas ajudaram a isolar o calor.

“Os camundongos em restrição calórica perderam massa muscular e se tornaram mais letárgicos. Trata-se de uma mudança no metabolismo que foi resultado direto da perda de calor corporal para o meio ambiente. Eles não conseguem viver bem sem pelos”, disse.

Por fim, tingiu-se o pelo dos animais com um corante azul para verificar se haveria diferença na quantidade de perda de pelos entre os camundongos em dieta e os obesos. O que se constatou foi que, nos animais em dieta, a perda de pelagem foi menor e o pelo se manteve espesso. “Eles perderam menos pelos e o pelo permaneceu por mais tempo, o que pode ser uma adaptação para evitar gasto de energia com o crescimento de pelos”, disse Kowaltowski.

“Essas descobertas são especialmente significativas, uma vez que revelam não apenas um efeito marcante da restrição calórica sobre a pele, mas também um mecanismo adaptativo para lidar com o isolamento reduzido derivado de alterações na pele sob condições de redução da ingestão calórica”, disse.

Proteção para o fígado

Em um outro trabalho, publicado na revista Free Radical Biology and Medicine, o grupo de Kowaltowski mostrou que a adoção de uma dieta restrita em calorias protegeu o fígado de camundongos de danos causados pela interrupção temporária do fluxo sanguíneo para o órgão.

“Quando comparamos os animais que comiam à vontade com os submetidos a uma dieta com restrição calórica, a diferença foi enorme. Enquanto no primeiro grupo cerca de 25% do fígado ficou comprometido, no segundo, o índice foi de apenas 1%”, disse a pesquisadora.

O modelo adotado no experimento – conhecido como isquemia e reperfusão – consiste em interromper cerca de 70% do fluxo sanguíneo para o fígado durante 40 minutos, simulando um infarto. Dados da literatura científica indicam que esse tipo de procedimento induz um aumento patológico de cálcio no tecido, o que causa uma pane no funcionamento das mitocôndrias (organelas responsáveis pela produção da energia celular) e leva parte das células hepáticas à morte.

“O cálcio é importante para regular o metabolismo da mitocôndria e aumentar a produção de ATP [adenosina trifosfato, molécula que armazena energia]. Porém, em excesso, faz com que a organela pare de trabalhar adequadamente. Nossa hipótese, portanto, era de que o benefício observado com a dieta estaria relacionado com um aumento na capacidade das mitocôndrias de captar cálcio do meio intracelular sem deixar de produzir energia”, explicou Sergio Menezes-Filho, pesquisador do IQ-USP e primeiro autor do artigo.

Ensaios in vitro foram feitos para confirmar a teoria e compreender melhor os mecanismos envolvidos. Para isso, os pesquisadores isolaram mitocôndrias dos dois grupos de animais incluídos no estudo: um liberado para comer à vontade (controle) e outro submetido à restrição calórica (60% das calorias do controle).

As mitocôndrias foram colocadas em um meio de incubação com uma sonda fluorescente que brilhava à medida que a concentração de cálcio aumentava.

“Acrescentávamos uma pequena quantidade do mineral no meio e a fluorescência aumentava. À medida que a mitocôndria captava o cálcio, o brilho diminuía. Então acrescentávamos mais um pouco. Quando a organela atingia sua capacidade máxima de captação, o mineral começava a voltar para o meio de incubação e a fluorescência aumentava mesmo sem novas adições”, explicou Menezes-Filho.

Por meio desse experimento, o grupo observou que as mitocôndrias dos animais submetidos à restrição calórica conseguiam captar cerca de 70% mais cálcio que as do grupo controle – sem que seu funcionamento ficasse comprometido.

Com auxílio de uma técnica conhecida como espectrometria de massas, o grupo observou que no interior das organelas extraídas de animais submetidos à dieta havia mais moléculas de ATP do que nas do grupo controle. Essa parte do estudo contou com a colaboração da professora do IQ-USP Marisa Medeiros.

“Não sabemos ainda o que faz a mitocôndria do animal que comeu à vontade ter menos ATP, mas certamente essa diferença está relacionada à capacidade de captação de cálcio. Quando igualávamos artificialmente o nível de ATP nos dois grupos – seja adicionando a molécula na mitocôndria controle ou reduzindo na do grupo dieta – a capacidade de captação de cálcio também se igualava”, contou Kowaltowski.

Benefícios múltiplos

Os dois artigos recentemente publicados integram uma série de estudos coordenados por Kowaltowski no âmbito do Centro de Pesquisa em Processos Redox em Biomedicina (Redoxoma), um Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPID) apoiado pela FAPESP. O objetivo é investigar o efeito da restrição calórica sobre diferentes tecidos.

Dizer para as pessoas simplesmente comerem menos não está funcionando. A obesidade se tornou uma epidemia mundial. Temos tentado entender como a restrição calórica age no organismo e quais são as moléculas envolvidas, para encontrar alvos que permitam prevenir ou tratar doenças relacionadas ao ganho de peso e à idade”, disse Kowaltowski.

Os experimentos realizados até o momento mostraram que a dieta em animais de laboratório causa efeitos muito específicos nos diferentes órgãos. No pâncreas, por exemplo, torna as células produtoras de insulina capazes de responder melhor ao aumento na taxa de glicose do sangue (leia mais em http://agencia.fapesp.br/25505).

Já no cérebro, foi observado um benefício também relacionado à capacidade das mitocôndrias em captar cálcio – o que poderia evitar a morte de neurônios associada a doenças como Alzheimer, Parkinson, epilepsia e acidente vascular cerebral (AVC), entre outras (leia mais em http://agencia.fapesp.br/23995).

Participaram desses estudos Ignacio Amigo, do IQ-USP, e Fernanda Menezes Cerqueira, atualmente na Ben-Gurion University of the Negev, em Israel.

Nos trabalhos feitos até o momento, avaliamos o efeito da restrição calórica em situações patológicas agudas. Mas acreditamos que a dieta também tenha um efeito benéfico, porém mais sutil, em condições fisiológicas. Ajudando a regular o metabolismo do dia a dia. É isso que pretendemos compreender melhor agora”, disse Kowaltowski.

O artigo Caloric Restriction Promotes Structural and Metabolic Changes in the Skin (doi: http://dx.doi.org/10.1016/j.celrep.2017.08.052), de Maria Fernanda Forni, Julia Peloggia, Tárcio T. Braga, Jesús Eduardo Ortega Chinchilla, Jorge Shinohara, Carlos Arturo Navas, Niels Olsen Saraiva Camara e Alicia J. Kowaltowski, pode ser lido em www.cell.com/cell-reports/abstract/S2211-1247(17)31177-4.

O artigo Caloric restriction protects livers from ischemia/reperfusion damage by preventing Ca2+-induced mitochondrial permeability transition (doi: doi.org/10.1016/j.freeradbiomed.2017.06.013), de Sergio L. Menezes-Filho, Ignacio Amigo, Fernanda M. Prado, Natalie C. Ferreira, Marcia K. Koike, Isabella F. D. Pinto, Sayuri Miyamoto, Edna F. S. Montero, Marisa H. G. Medeiros, Alicia J. Kowaltowski, pode ser lido em www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0891584917306469.


outubro 11th, 2017  
Tags: Mais cabelo, Menos gordura, Pele jovem, Saúde



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Dr. Márcio Crisóstomo
Médico formado há mais de 15 anos, com residência de cirurgia geral no Hospital Universitário Walter Cantídio da UFC e Pós-graduação em Cirurgia Plástica no Serviço do Prof. Ivo Pitanguy (Rio de Janeiro), um dos centros de formação mais prestigiados do mundo... Continue lendo
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