A calvície é um dos maiores medos em termos estéticos. Lá pelos 30 anos, as famosas “entradas” ficam mais aparentes e o aspecto envelhecido e pouco saudável muitas vezes não faz jus à idade real. Mas o problema pode se manifestar muito antes, acometendo, inclusive, as mulheres.
São muitas as dúvidas que envolvem o tema, e quanto mais informação, mais cedo é possível iniciar algum tratamento e ter resultados positivos. Afinal, essa é uma questão que afeta diretamente a autoestima e pode levar até mesmo à depressão.
Confira, a seguir, as principais dúvidas sobre o assunto e as respostas para cada uma delas.
1- Quais são os seus tipos?
A maioria das pessoas confunde calvície e queda de cabelo. No caso da calvície masculina, ela é hereditária e implacável. Um detalhe interessante é que a ciência indica a herança por parte do avô materno, que passaria o padrão da disfunção conhecida como alopecia androgênica. Nesse caso, o problema envolve a raiz do cabelo, por isso, os fios caem e não crescem novamente.
Já a queda de cabelo ocorre por diferentes motivos, como estresse, disfunção hormonal ou medicações administradas para o tratamento de doenças. E como seria possível perceber a diferença entre os dois processos?
Além de observar o padrão capilar do avô materno, o indivíduo deve analisar se os fios estão caindo por inteiro e ficam pelo chão e pelas roupas, por exemplo. Na calvície hereditária, é a raiz que atrofia, então as evidências aparecem mais no couro cabeludo – como as famosas “entradas”. No entanto, apenas um dermatologista pode fazer a avaliação correta.
2- Mulheres podem ser afetadas pelo problema?
Sim. A calvície feminina é rara, mas ocorre em uma parcela da população. Como o problema está relacionado ao hormônio testosterona, também presente nas mulheres, a herança genética afeta esse grupo.
Na alopecia androgênica feminina, os fios ficam mais finos, diferentemente da queda de cabelo – a qual, como já dissemos, é ocasionada por fatores diversos. Como a redução da autoestima afeta o público feminino de forma mais cruel, o tratamento também é importante para manter a saúde mental em dia.
3- Calvície tem cura?
Quando a calvície é hereditária, há possibilidade de retardar os efeitos em longo prazo com o tratamento adequado desde cedo – cerca de 10 anos antes da queda acentuada. Por isso, é preciso ficar atento ao seu menor sinal de surgimento.
Mesmo quando a opção for realizar implantes ou transplantes, há todo um trabalho anterior e posterior ao procedimento, que deve ser seguido à risca. Já no caso da queda de cabelo, o tratamento adequado garante o retorno de fios uniformes e saudáveis.
4- Quais são os tratamentos disponíveis?
Os tratamentos para calvície se dividem em dois grandes grupos: os medicamentosos e os procedimentos de transplante e implante. Aconselha-se a primeira opção para retardar a queda, e a segunda quando a calvície já é mais evidente.